Fui.
Havia uma estrada só para mim.
Na montanha Era Inverno. Levo esse sorriso que tanto pediste.
Ignoro a casa da cidade. Há sempre um Zumbir na aldeia.
Neva... só para mim! Agarro-me a essa paz.
Ouço Tilintar. És tu na bicicleta! Já não me surpreendes; mas continuas A prender-me a este lugar... a esta Lareira...
Carla Veríssimo cria site para se dar a conhecer e ao seu trabalho.
Carla Veríssimo cria site para se dar a conhecer e ao seu trabalho| http://cavverissimo.wix.com/carlaverissimo
25/12/03
21/11/03
Ligações. Sem mais. Com nós. Entre-nós. Folhas. Traços. Nervuras.
Em cada que bra há um inter meio. Vazio. Inverso.(osrevnI)
Paus que a chuva fez cair nos jardins da rua.
Em cada inter meio há sobreposições.
Frente. Sombras. Células de vida descompassadas.
Pleno. Parabéns. Pára! Sente-te. Sorri ;)
Passa em Terra firme. Deixa o melhor de ti nas sementes de chuva.
Liga cada quebra com os traços de uma ligação.
Cada sombra tua é um UnIverso.
--------- Preenche os espaços sem.
@ Continua louco, livre ~~~~» e voa.
Saboreia cada letra.
Não sei. Há dias em que a gente não sabe. Mas estamos cá.
Onde?
Não sei. Há dias em que
Em cada que bra há um inter meio. Vazio. Inverso.(osrevnI)
Paus que a chuva fez cair nos jardins da rua.
Em cada inter meio há sobreposições.
Frente. Sombras. Células de vida descompassadas.
Pleno. Parabéns. Pára! Sente-te. Sorri ;)
Passa em Terra firme. Deixa o melhor de ti nas sementes de chuva.
Liga cada quebra com os traços de uma ligação.
Cada sombra tua é um UnIverso.
--------- Preenche os espaços sem.
@ Continua louco, livre ~~~~» e voa.
Saboreia cada letra.
Não sei. Há dias em que a gente não sabe. Mas estamos cá.
Onde?
Não sei. Há dias em que
20/11/03
Que esses olhos continuem a brilhar e a sorrir de cada vez que és.
Pinta um arco-íris onde estiveres e deixa um rasto de ti.
Pinta um arco-íris onde estiveres e deixa um rasto de ti.
18/11/03
Simples. Para ti. Com a complexidade que quiseres impôr. A esse "eu" em busca do porquê do porquê. Numa energia que liga em, do, com, que, ponto.
Por um (so)rriso. Dentro disso que és. Fora dos lugares. Com as gentes. Parabéns. Simplesmente. Ao leme. Forte! Dois braços. Tarde, mas aqui. Sempre. GRANDE! Um abraço. Nesta linha. Num espaço a duas cores.
Por um (so)rriso. Dentro disso que és. Fora dos lugares. Com as gentes. Parabéns. Simplesmente. Ao leme. Forte! Dois braços. Tarde, mas aqui. Sempre. GRANDE! Um abraço. Nesta linha. Num espaço a duas cores.
16/11/03
O que é a vida?
Um conjunto de emoções, sentimentos, que correm em nós?
O que é a vida, será que alguém saberá?
Esquadria de sons. Consegues ouvi-los?
Carimbos digitalizados num solo cinzento.
Passo a mão no teu cabelo...
Coloco minha mão sobre os olhos divinos, tapo-os para não sentir a batalha que vai dentro de nós.
É tudo tão confuso, é tudo tão especial...
Acordo e olho-me...
Actos deseperados de gentes assim. Gentes da rua, gentes da chuva, dos bares, da vida... da minha... da tua... dos nossos actos deseperados...
O Homem tem de saber que ocupa o seu lugar como um cigano na margem do Universo, e que o Universo é surdo ás suas esperanças, sofrimentos ou crimes.
Repouso as mãos nesta esquadria.
Digitalizo gentes.
Ouço sirenes.
Gelo..
Meu espírito dorme algures gelado, com meu coração a seu lado.
Co-produção: Carla Veríssimo e Carlos Melo
Um conjunto de emoções, sentimentos, que correm em nós?
O que é a vida, será que alguém saberá?
Esquadria de sons. Consegues ouvi-los?
Carimbos digitalizados num solo cinzento.
Passo a mão no teu cabelo...
Coloco minha mão sobre os olhos divinos, tapo-os para não sentir a batalha que vai dentro de nós.
É tudo tão confuso, é tudo tão especial...
Acordo e olho-me...
Actos deseperados de gentes assim. Gentes da rua, gentes da chuva, dos bares, da vida... da minha... da tua... dos nossos actos deseperados...
O Homem tem de saber que ocupa o seu lugar como um cigano na margem do Universo, e que o Universo é surdo ás suas esperanças, sofrimentos ou crimes.
Repouso as mãos nesta esquadria.
Digitalizo gentes.
Ouço sirenes.
Gelo..
Meu espírito dorme algures gelado, com meu coração a seu lado.
Co-produção: Carla Veríssimo e Carlos Melo
15/11/03
Prendo-me à janela do comboio.
Prende-me o lápis de carvão que tenho entre três dedos.
Espero...
####################### Cheiro ##################### Sinto #########
### Observo ###########################################################
################# Tudo #####################################
##### O vidro da janela está frio ###############################
######################################## Ouço ###############
########## Saboreio ######################################
Toco. ############## Falo. ############# Espero...
##################################################################
##################################################################
########### Penso #####################################
########################################## Inspiro #####
Amo ##################################### Sorrio ######## Abro a janela.
################## O vento. O Sol. ########### O céu. #########
Um pequenote a fazer chichi! ####################################### Rio ;)
Um barco que passa... ##################################################
####### na maré de um olhar ##############
Espero...
Uma luz vermelha ##################### Água ########################
############################## Gotas ############# Verde ###########
Chego. Parto. Saio. Porto. ############
#################### Olho ################# Uma gaivota ###########
Estou. Sou. Sei. Vou. #############################################
################### Atravesso ###########
Descubro ###################################################
#################################################### Abraço
Prende-me o lápis de carvão que tenho entre três dedos.
Espero...
####################### Cheiro ##################### Sinto #########
### Observo ###########################################################
################# Tudo #####################################
##### O vidro da janela está frio ###############################
######################################## Ouço ###############
########## Saboreio ######################################
Toco. ############## Falo. ############# Espero...
##################################################################
##################################################################
########### Penso #####################################
########################################## Inspiro #####
Amo ##################################### Sorrio ######## Abro a janela.
################## O vento. O Sol. ########### O céu. #########
Um pequenote a fazer chichi! ####################################### Rio ;)
Um barco que passa... ##################################################
####### na maré de um olhar ##############
Espero...
Uma luz vermelha ##################### Água ########################
############################## Gotas ############# Verde ###########
Chego. Parto. Saio. Porto. ############
#################### Olho ################# Uma gaivota ###########
Estou. Sou. Sei. Vou. #############################################
################### Atravesso ###########
Descubro ###################################################
#################################################### Abraço
13/11/03
A hora mudou e eu esqueci-me completamente.
Tinha de começar a trabalhar ás 13, conclusão cheguei uma hora antes!
Pensei, vou aproveitar e ponho mais uns textos no meu blog. A Biblioteca estava fechada!
Não tenho que fazer... ou talvez tenha... ... ou talvez tenhas sorte com os meus "azares" e é finalmente que te escrevo!
Estás boa?
Adorei receber a tua carta, não estava à espera. Tudo sabe melhor quando vem de surpresa, a minha avó sempre me diz isto.
Por cá tem feito muito frio. Constipei-me de uma maneira muito estranha e até os ouvidos entupiram, parece que tenho algodão dentro deles, que não estou no mesmo mundo que as outras pessoas.
De resto, o meu Verão foi sem parar, como todos os Verões! Uma semana na Serra, outra na praia com os amigos, três dias na quinta dos Avós,...
O meu pai lá anda, embrenhado no trabalho. A clínica sempre cheia de cães e gatos doentes; a D. Alzira que já não marca mais consultas até Dezembro.
A minha mãe sempre a preparar aulas e o meu irmão a rasgar-lhe os papéis velhos. Tens que o ver! Está cada vez mais crescido e a fazer mais disparates! Típico!
Eu saltito pelos Departamentos da Faculdade, de aula em aula. Agora tenho os dias muito ocupados porque estou a colaborar no projecto de um Professor.
Restam-me os fins-de-semana, que passo com o Gustavo. Agora decidimos tirar um Curso de Fotografia, ele delira com aquilo, e eu liberto o espírito.
Bem, com isto tudo já passou uma hora. Vou trabalhar, depois continuo.
... ... ... ... ... ... ...
Ok, já voltei.
Sabes o que descobri a semana passada? A Rita casou-se!! Sim, estás a ler A Rita casou-se!
Fui a um bar com o Gustavo e encontrei o Francisco. Podes imaginar a maluqueira! Com ele foi sempre uma risota. Começou a falar do pessoal, quem trabalhava onde, quem estudava o quê, quem não fazia nada, e quem tinha casado. Pois, a nossa amiga Rita! Nem o Francisco convidou, achas normal? A rapariga nunca bateu bem, decididamente...
Mas o Francisquinho já nem está para gastar neurónios com a peça!! O pior é que gostou mesmo dela e ficou muito em baixo quando soube que ela tinha casado.
Adiante.
Em Fevereiro vou a Itália, com o pessoal da Faculdade, entre os quais a Isabel, o Carlitos, a Patrícia, o André e a Joana. Estou mesmo a ver... só aventuras... ... numa das próximas cartas ficas a saber tudo!!
E é isto. Por agora não tenho mais novidades. Fico à espera de surpresas tuas...
Beijinhos (aos teus pais também).
Adoro-te, Micas
Tinha de começar a trabalhar ás 13, conclusão cheguei uma hora antes!
Pensei, vou aproveitar e ponho mais uns textos no meu blog. A Biblioteca estava fechada!
Não tenho que fazer... ou talvez tenha... ... ou talvez tenhas sorte com os meus "azares" e é finalmente que te escrevo!
Estás boa?
Adorei receber a tua carta, não estava à espera. Tudo sabe melhor quando vem de surpresa, a minha avó sempre me diz isto.
Por cá tem feito muito frio. Constipei-me de uma maneira muito estranha e até os ouvidos entupiram, parece que tenho algodão dentro deles, que não estou no mesmo mundo que as outras pessoas.
De resto, o meu Verão foi sem parar, como todos os Verões! Uma semana na Serra, outra na praia com os amigos, três dias na quinta dos Avós,...
O meu pai lá anda, embrenhado no trabalho. A clínica sempre cheia de cães e gatos doentes; a D. Alzira que já não marca mais consultas até Dezembro.
A minha mãe sempre a preparar aulas e o meu irmão a rasgar-lhe os papéis velhos. Tens que o ver! Está cada vez mais crescido e a fazer mais disparates! Típico!
Eu saltito pelos Departamentos da Faculdade, de aula em aula. Agora tenho os dias muito ocupados porque estou a colaborar no projecto de um Professor.
Restam-me os fins-de-semana, que passo com o Gustavo. Agora decidimos tirar um Curso de Fotografia, ele delira com aquilo, e eu liberto o espírito.
Bem, com isto tudo já passou uma hora. Vou trabalhar, depois continuo.
... ... ... ... ... ... ...
Ok, já voltei.
Sabes o que descobri a semana passada? A Rita casou-se!! Sim, estás a ler A Rita casou-se!
Fui a um bar com o Gustavo e encontrei o Francisco. Podes imaginar a maluqueira! Com ele foi sempre uma risota. Começou a falar do pessoal, quem trabalhava onde, quem estudava o quê, quem não fazia nada, e quem tinha casado. Pois, a nossa amiga Rita! Nem o Francisco convidou, achas normal? A rapariga nunca bateu bem, decididamente...
Mas o Francisquinho já nem está para gastar neurónios com a peça!! O pior é que gostou mesmo dela e ficou muito em baixo quando soube que ela tinha casado.
Adiante.
Em Fevereiro vou a Itália, com o pessoal da Faculdade, entre os quais a Isabel, o Carlitos, a Patrícia, o André e a Joana. Estou mesmo a ver... só aventuras... ... numa das próximas cartas ficas a saber tudo!!
E é isto. Por agora não tenho mais novidades. Fico à espera de surpresas tuas...
Beijinhos (aos teus pais também).
Adoro-te, Micas
12/11/03
Um desafio...
Pinta aqui o que sentes neste agora.
Tinta (:) rasgos do teu ser.
Mergulha num rio de cores e - flui - | entre dois traços |
10/11/03
No rasgo do teu ser...
cores, frio, frio, polvilhado, vaguear, fogo, _____, pastel, doçura, frio, ligação, rasgos, ., ponto, final, morno, luta, nisso, ondas (onde andas?), molde, frio, morno, vírgula, chocolate em creme, sentidos, lago, simplesmente, enérgico, acasos, sentindo, Karate-do, flutuar, círculos, vício, sem ti dos, rastos, espelho, navegar, cem ti dos, sombras, 100 palavras, Senti-do, marcas, simplicidade, cósmico, sem palavras, sonho, traços: -----, quente, quente, quadro, rede, num amor aos quadradinhos... a escaldar!
cores, frio, frio, polvilhado, vaguear, fogo, _____, pastel, doçura, frio, ligação, rasgos, ., ponto, final, morno, luta, nisso, ondas (onde andas?), molde, frio, morno, vírgula, chocolate em creme, sentidos, lago, simplesmente, enérgico, acasos, sentindo, Karate-do, flutuar, círculos, vício, sem ti dos, rastos, espelho, navegar, cem ti dos, sombras, 100 palavras, Senti-do, marcas, simplicidade, cósmico, sem palavras, sonho, traços: -----, quente, quente, quadro, rede, num amor aos quadradinhos... a escaldar!
09/11/03
O homem do sorriso estúpido
Não há palavras, pura e simplesmente.
As palavras cingem os momentos a isso mesmo: a momentos. E isso não foi um momento, foi um... ... ... o que quiseres sentir/escrever aqui.
08/11/03
07/11/03
Fiz o meu ninho no meio do fim do mundo.
Assente sobre o solo agreste, uma manta de retalhos é a cama onde me deito. Cubro-me com lençóis de estrelas e antes de adormecer percorro com o olhar todos os contornos de cada árvore, ouço cada cantar dos grilos e das cigarras.
Um vento leve massaja o meu corpo e todos os mundos estão lá fora, ou melhor, lá dentro das suas casas. Eu é que estou cá fora dentro do mundo, sozinha, mas com tanta coisa cá dentro. Inspiro conscientemente, sinto cada curva, cada célula de mim.
Sinto-me feliz por estar aqui neste agora.
Sou tão pequenina neste UNIVERSO.
Estou em êxtase! Não sinto fome nem sede, nestes retalhos há energia suficiente.
Apercebo-me que a noite é um fenómeno tão extraordinário como um vulcão, uma avalanche, um eclipse...
Ganha cada vez mais forma, mais cor na escuridão, os sons da vida não param, são relaxantes...
Estou apaixonada... pela manta, pela noite, pela vida, por mim...
Assente sobre o solo agreste, uma manta de retalhos é a cama onde me deito. Cubro-me com lençóis de estrelas e antes de adormecer percorro com o olhar todos os contornos de cada árvore, ouço cada cantar dos grilos e das cigarras.
Um vento leve massaja o meu corpo e todos os mundos estão lá fora, ou melhor, lá dentro das suas casas. Eu é que estou cá fora dentro do mundo, sozinha, mas com tanta coisa cá dentro. Inspiro conscientemente, sinto cada curva, cada célula de mim.
Sinto-me feliz por estar aqui neste agora.
Sou tão pequenina neste UNIVERSO.
Estou em êxtase! Não sinto fome nem sede, nestes retalhos há energia suficiente.
Apercebo-me que a noite é um fenómeno tão extraordinário como um vulcão, uma avalanche, um eclipse...
Ganha cada vez mais forma, mais cor na escuridão, os sons da vida não param, são relaxantes...
Estou apaixonada... pela manta, pela noite, pela vida, por mim...
06/11/03
05/11/03
Uma noite
Um beijo
Um toque, um
abraço.
Segreda-me ao ouvido palavras doces,
mostra-me a cor do desafio, da aventura.
... uma espera...
Um vento frio
O teu perfume em
mim.
Não há leis,
os programas d............
.............................e
..s
...............m
............................................o
.............r
o
..............................n
..........a.....................................m
.................-
.............................s
.....................................e
em cada lei que pretendes impôr.
Só existem subtilezas.
Um beijo
Um toque, um
abraço.
Segreda-me ao ouvido palavras doces,
mostra-me a cor do desafio, da aventura.
... uma espera...
Um vento frio
O teu perfume em
mim.
Não há leis,
os programas d............
.............................e
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...............m
............................................o
.............r
o
..............................n
..........a.....................................m
.................-
.............................s
.....................................e
em cada lei que pretendes impôr.
Só existem subtilezas.
04/11/03
03/11/03
Será que me começo a encontrar comigo própria?
Propriamente um encontro entre gente que não conheço, é um começo.
A minha cura é essa abelha a rondar-me a cada instante, é o viver com a formiga e acordar com uns cereais na mão.
Depois disso, posso ter mil e uma doenças, que não morro.
Ainda assim, se quiserem matar-me basta tirarem o mel do meu corpo ou o pão da minha alma.
... ...
Estarei novamente perdida no meu mundo de ruas vazias?
Continuas a cruzar-te comigo, mas preferia que fossemos juntos pelo mesmo deserto.
Que acasos são esses que ligam as gentes? E onde estão eles neste acaso?
O que está afinal nas minhas mãos?
E porque me foge?
Que cola preciso ter para te agarrar?
... ... estou cansada...
... ... ... ... ... ... ... ... ... sem forças...
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... e novamente sozinha... no meio de ti... e isto é que me mata...
Propriamente um encontro entre gente que não conheço, é um começo.
A minha cura é essa abelha a rondar-me a cada instante, é o viver com a formiga e acordar com uns cereais na mão.
Depois disso, posso ter mil e uma doenças, que não morro.
Ainda assim, se quiserem matar-me basta tirarem o mel do meu corpo ou o pão da minha alma.
... ...
Estarei novamente perdida no meu mundo de ruas vazias?
Continuas a cruzar-te comigo, mas preferia que fossemos juntos pelo mesmo deserto.
Que acasos são esses que ligam as gentes? E onde estão eles neste acaso?
O que está afinal nas minhas mãos?
E porque me foge?
Que cola preciso ter para te agarrar?
... ... estou cansada...
... ... ... ... ... ... ... ... ... sem forças...
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... e novamente sozinha... no meio de ti... e isto é que me mata...
02/11/03
01/11/03
Lembras-te de quando brincávamos nos muros da escola? De quando cheirava a terra molhada?
Hoje está um dia desses, um dia paz.
Escuto os passaritos chilrear, relembro os nossos risinhos inocentes.
A vida já era tão complexa naquela altura, mas foram precisos alguns anos para nos apercebermos disso.
Como será daqui a alguns anos?
Espero continuar a ver abelhas nas flores e lagartixas nos muros da escola. A ter terra, a ouvir passaritos e risinhos inocentes, e finalmente a percebermos disso...
Hoje está um dia desses, um dia paz.
Escuto os passaritos chilrear, relembro os nossos risinhos inocentes.
A vida já era tão complexa naquela altura, mas foram precisos alguns anos para nos apercebermos disso.
Como será daqui a alguns anos?
Espero continuar a ver abelhas nas flores e lagartixas nos muros da escola. A ter terra, a ouvir passaritos e risinhos inocentes, e finalmente a percebermos disso...
31/10/03
Não sinto vida dentro de mim, mas são as outras vidas que me enfraquecem desta maneira.
Há um "eu" que quer voar, mas um "não sei" que me prende à Terra.
Tenho desejo de partir, mas na partida desejo voltar...
Presa sou pequena, mas então... posso fugir!
Na minha Lua começa a brilhar uma nova cratera.
Caio do Universo e apodero-me de uma estrela... que me segreda aventuras!
Há um "eu" que quer voar, mas um "não sei" que me prende à Terra.
Tenho desejo de partir, mas na partida desejo voltar...
Presa sou pequena, mas então... posso fugir!
Na minha Lua começa a brilhar uma nova cratera.
Caio do Universo e apodero-me de uma estrela... que me segreda aventuras!
30/10/03
29/10/03
28/10/03
Ouço rumores de um tempo perdido, vejo sonhos quebrados, falo-me a mim mesma que sou alguém e por vezes descubro que não sou nada.
Sinto ardentemente nas vísceras o poder de um amor louco... já nada em mim faz sentido...
Letras perdidas numa folha de papel, sentimentos que ficaram por falar...
Infinito que olho finitamente, para me perder nas estrelas e me encontrar em constelações; rumo este meu que é tão incerto...
Devaneio deveras...
Estou além, estou só. Eu só, com imensa gente dentro de mim.
Água em que me lavo e que escutas meus desabafos, corre para o mar e diz-lhe que o amo! Só ele me faz sentir fresca, só ele me inunda os pensamentos, me purifica e me torma mulher; mais eu própria!
Mar que estás tão longe, sou apenas um ribeiro que tenta cruzar-se contigo. Minhas águas oscilam entre o revolto e o parado, e as tuas meu Mar Azul?
... ... ...
Relembro... ...
... ... ... minha vida são (re)lembranças... beijos em vão... carícias num corpo bem longe...
Há que quebrar todas as amarras, ser como Fernão Capelo Gaivota, que tem a liberdade de ser ele próprio, nada se pode interpôr no seu caminho...
...
Porém eu vacilo, há um algo que não entendo...
Sinto ardentemente nas vísceras o poder de um amor louco... já nada em mim faz sentido...
Letras perdidas numa folha de papel, sentimentos que ficaram por falar...
Infinito que olho finitamente, para me perder nas estrelas e me encontrar em constelações; rumo este meu que é tão incerto...
Devaneio deveras...
Estou além, estou só. Eu só, com imensa gente dentro de mim.
Água em que me lavo e que escutas meus desabafos, corre para o mar e diz-lhe que o amo! Só ele me faz sentir fresca, só ele me inunda os pensamentos, me purifica e me torma mulher; mais eu própria!
Mar que estás tão longe, sou apenas um ribeiro que tenta cruzar-se contigo. Minhas águas oscilam entre o revolto e o parado, e as tuas meu Mar Azul?
... ... ...
Relembro... ...
... ... ... minha vida são (re)lembranças... beijos em vão... carícias num corpo bem longe...
Há que quebrar todas as amarras, ser como Fernão Capelo Gaivota, que tem a liberdade de ser ele próprio, nada se pode interpôr no seu caminho...
...
Porém eu vacilo, há um algo que não entendo...
27/10/03
A um momento
Sinto-me sem sentir toda abrasada, o que conheci de mim e agora sou, o que me encontrei e agora desconheço, o que fui e agora estou...
Eu já não me sinto eu, se parto para Norte, alguém de mim chega do Sul.
Louca, corro atrás de mim e quando finalmente me encontro, não me vejo.
Corro-me sem viver toda abandonada e o que digo ou faço é apenas porque não digo ou não faço.
Deixo minhas palavras aos outros, esses que já não me suportam mais, nem a mim, nem a quem eu me suponho e me desaparece a cada aparição de alguém do nada, que é tudo, que é mito...
Um dia vou olhar-me frente a frente, vou fundir-me, aspirar liberdade, limpar o pó à mágoa.
Percorro uma estrada escura, sem saída. Parte de mim deseja descobrir um atalho para fugir...
...
Agora que dou por mim, que me perdi quando me encontrei, parto rumo ao nada, que é o tudo quanto se pode desejar.
26/10/03
Dois Espelhos || sohlepsE sioD
Ouço tilintar... penso em ti. Porquê? || ?êuqroP .it me osnep ...ratnilit oçuO
Sim, porquê? Se mal te conheço. || .oçehnoc et lam eS ?êuqroP ,miS
Será por isso mesmo, porque ainda tenho muito a descobrir? || ?rirbocsed a otium ohnet adnia euqrop ,omsem ossi orp áreS
E que tens tu, Homem Misterioso, para me contar? || ?ratnoc em arap ,osoiretsiM memoH ,ut snet euq E
Desejo estar contigo, tocar-te, sentir realmente o que tu és. || .sé ut euq o etnemlaer ritnes ,et-racot ,ogitnoc ratse ojeseD
|| || || || || || || || || || || || || || || || || || || || || || || || || ||
A tua pintura ondula num sopro chinês. || .chinês sopro num ondula pintura tua A
Os teus olhos sorriem-me palavras amigas. || .amigas palavras me sorriem olhos teus Os
Fala-me dessa tua beleza... || ...beleza tua dessa me Fala
25/10/03
Pode ter um emaranhado de cores, mas esse oceano é-me sempre azul.
Lá estávamos nós mais uma vez a tentar reviver a vida que já fora.
Eu sentada...
Uma multidão sentada...
Levo o meu barco nas tuas águas, pode ter rasgos de loucura, mas esse desejo é sempre meu.
Pisei gelo, fogo, terra, água e bicho...
Fugi do bicho-papão, do bicho-coitado
Fugi dos bicho todos.
Vivi! e não fugi...
Neste ponteado intercalei o teu olhar e nesse azul às cores pode ter...
"As zebras! Ai as zebras tão riscadas. Porquê?"
- Será que é nisto que vamos ficar a pensar quando não tivermos nada que fazer?!?
Num borbulhar de sonhos que se fundem dilui-se o espelho que nos separa.
Pode ter... um estranho sentido...
Co-produção: Carla Veríssimo e Isabel Neves
Lá estávamos nós mais uma vez a tentar reviver a vida que já fora.
Eu sentada...
Uma multidão sentada...
Levo o meu barco nas tuas águas, pode ter rasgos de loucura, mas esse desejo é sempre meu.
Pisei gelo, fogo, terra, água e bicho...
Fugi do bicho-papão, do bicho-coitado
Fugi dos bicho todos.
Vivi! e não fugi...
Neste ponteado intercalei o teu olhar e nesse azul às cores pode ter...
"As zebras! Ai as zebras tão riscadas. Porquê?"
- Será que é nisto que vamos ficar a pensar quando não tivermos nada que fazer?!?
Num borbulhar de sonhos que se fundem dilui-se o espelho que nos separa.
Pode ter... um estranho sentido...
Co-produção: Carla Veríssimo e Isabel Neves
24/10/03
Amor é... se passas o tempo a pensar em alguém, é quando vês esse alguém e sentes um vazio no estômago.
... é cometer loucuras, é tentar passar para o papel um mar de sentimentos. Sentimentos esses nos quais já te afogas deveras...
Quando sentes que alguém preenche o vazio que há em ti, quando tu próprio preenches o vazio de alguém.
Amar é bom... mas também faz sofrer. Não há explicação, chega a ser cósmico.
É quando ris...,... e quando choras...
É quando..., ..., ... não sei. É quando tu próprio não sabes.É.
É um sonho do qual não se quer acordar. É muito difícil, injusto, traiçoeiro. É um compasso de espera.
É sentires-te ansioso, angustiado. É quando não entendes o que se está a passar contigo, é quando nem sequer tentas entender.
É quando o teu coração começa a palpitar forte, quando sentes as pernas trémulas, quando desfaleces, quando não sabes o que dizer ou fazer, quandoatropelasasprópriaspalavras, quando não... consegues... dizer... nadinha, quando coras, quando estás na expectativa.
Quando tudo isto é a doença que te corrói, tudo isto é amor.
O amor é tudo isto, e muito mais.
..., ..., ...
Amar é correr atrás, é não desistir, é sofrer ardentemente nas vísceras as consequências de uma brincadeira.
É chorar lágrimas de desejo, um desejo vão...
Corre atrás daquilo que mais amas e nunca desistas. Sofre ardentemente nas vísceras e chora lágrimas de desejo vão.
... ... ... Amar... ... é... ... ... ... ... ... ... ... ... ... vaguear
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... no... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... Universo
e... ... ... ... descobrir... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... simplesmente
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... uma... ... ... ... ...
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... única... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... pessoa!
Agora, deixa-me descobrir a pessoa que és no Universo que somos!
... é cometer loucuras, é tentar passar para o papel um mar de sentimentos. Sentimentos esses nos quais já te afogas deveras...
Quando sentes que alguém preenche o vazio que há em ti, quando tu próprio preenches o vazio de alguém.
Amar é bom... mas também faz sofrer. Não há explicação, chega a ser cósmico.
É quando ris...,... e quando choras...
É quando..., ..., ... não sei. É quando tu próprio não sabes.É.
É um sonho do qual não se quer acordar. É muito difícil, injusto, traiçoeiro. É um compasso de espera.
É sentires-te ansioso, angustiado. É quando não entendes o que se está a passar contigo, é quando nem sequer tentas entender.
É quando o teu coração começa a palpitar forte, quando sentes as pernas trémulas, quando desfaleces, quando não sabes o que dizer ou fazer, quandoatropelasasprópriaspalavras, quando não... consegues... dizer... nadinha, quando coras, quando estás na expectativa.
Quando tudo isto é a doença que te corrói, tudo isto é amor.
O amor é tudo isto, e muito mais.
..., ..., ...
Amar é correr atrás, é não desistir, é sofrer ardentemente nas vísceras as consequências de uma brincadeira.
É chorar lágrimas de desejo, um desejo vão...
Corre atrás daquilo que mais amas e nunca desistas. Sofre ardentemente nas vísceras e chora lágrimas de desejo vão.
... ... ... Amar... ... é... ... ... ... ... ... ... ... ... ... vaguear
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... no... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... Universo
e... ... ... ... descobrir... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... simplesmente
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... uma... ... ... ... ...
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... única... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... pessoa!
Agora, deixa-me descobrir a pessoa que és no Universo que somos!
23/10/03
22/10/03
Hoje ouvi a tua voz... já tinha saudades, mas não o percebia, ou fazia-me desentendida.
Quero estar livre, quero sentir a barriga nas costas quando te voltar a encontrar nas ruas, com esse teu ar longínquo.
Estás a ouvir-me?
Hoje ouvi a tua voz... já tinha saudades, mas não o percebia, ou fazia-me desentendida.
Quero estar livre, quero sentir a barriga nas costas quando te voltar a encontrar nas ruas, com esse teu ar longínquo.
-"Desculpa?", perguntas-me tu, antes de voltares a baixar a cabeça para esse teu mundo... enquanto enrolas um charro... antes de ires buscar mais uma cerveja...
Quero estar livre, quero sentir a barriga nas costas quando te voltar a encontrar nas ruas, com esse teu ar longínquo.
Estás a ouvir-me?
Hoje ouvi a tua voz... já tinha saudades, mas não o percebia, ou fazia-me desentendida.
Quero estar livre, quero sentir a barriga nas costas quando te voltar a encontrar nas ruas, com esse teu ar longínquo.
-"Desculpa?", perguntas-me tu, antes de voltares a baixar a cabeça para esse teu mundo... enquanto enrolas um charro... antes de ires buscar mais uma cerveja...
20/10/03
19/10/03
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