Carla Veríssimo cria site para se dar a conhecer e ao seu trabalho.

Carla Veríssimo cria site para se dar a conhecer e ao seu trabalho| http://cavverissimo.wix.com/carlaverissimo

17/01/24


 

Uma Oficina pensada para quem tem gosto por escrever e pode praticar mais, mas também para quem quer experimentar pela primeira vez, ou ainda não tinha tido coragem de partilhar o que escreve.

Gosto de sentir que contribuo para ajudar a desbloquear a mente, os pensamentos, e que levo as pessoas a explorarem o seu potencial e a sua criatividade.

Num ambiente alegre e descontraído, desafio os participantes através de vários exercícios de escrita: uns mais breves, outros mais demorados; uns mais leves, outros mais intensos.

Gosto também de trabalhar a atenção, a escuta activa, a projecção de voz, a postura corporal, e o olhar os outros.

Integro nos exercícios os vários sentidos, desde o tacto ao olfacto, passando pela visão, audição e paladar.

Às vezes condiciono a escrita, para uma carta, um poema, um telegrama, ou um pequeno conto. Noutros momentos, é a pessoa que decide.

O que nasce tanto pode ser humorístico, como infantojuvenil, escatológico, erótico, ou político, por exemplo.

A partilha do que se escreve com o resto do grupo, é sempre um lugar seguro, de escuta e de confiança.

Local: Fórum Cultural de Porto de Mós

Rua Mestre de Avis, 2480-334 Porto de Mós

https://maps.app.goo.gl/s694ZEiMP22aZfT78

 

Para se inscrever basta enviar um e-mail para: carlavitorinoverissimo@gmail.com

Ou um SMS ou mensagem no WhatsApp para: 96 685 16 28.


A inscrição fica confirmada no acto de pagamento, que pode ser efectuado por transferência bancária para:

Carla Alexandra Vitorino Veríssimo, IBAN: 0035 0393 000 51 78 1900 45

ou por MB Way para: 96 685 16 28

Valor: 30€.

 

https://www.instagram.com/carlavitorinoverissimo/

facebook.com/VerissimoCarla/

06/05/14

Branco no Preto

Eu sou racista.
Sou racista.               
Sou racista porque gosto da raça de gente que tem cor, que tem cheiro, que tem alma, vida e fogo. Da raça de gente em que o sorriso, mais do que dos lábios, sai dos olhos; sai do olhar.
De toda a raça de gente que tenha música no corpo. Que trabalhe, dê, receba, partilhe. Que possa circular onde quiser. Que respeite, que seja respeitada.
Raça de gente com carácter e características, com defeitos, arrelias, cultura, identidade, hábitos e tradições.
Valores.
Tudo se resume a valores.
A sermos bons, mais do que humanos.
Vivam as cores, os tamanhos e as formas. Viva o dia, em que vieram partes minúsculas dos seres, dizer-nos em letra grande, que afinal, pretos, brancos, amarelos, vermelhos, ou torrados do sol, somos todos feitos do mesmo material: água, muita água, alguns ossos, músculos e mais ou menos carisma.
Eu branquela, adoraria ter um filho cor de chocolate. Um doce! Só porque sim.
Eu branquela, sou racista.
Sou banto, banguela, congo e mina, negro da terra, índio, mulato, caboclo, cafuz e cabra.
Sou muito cabra.
Sou mestiço.
Um Bonifácio, Gilberto, Arthur, Nabuco, Sílvio, Aroldo, François, Georges, James ou Charles.
Um Aborígene na Tribo, um gato-pardo ou um burro da cor-quando-foge.
Eu, branquela, tenho cor de pele, uma cor que vai muito além da minha moral e inteligência.
Não sou superior a uma formiga ou inferior a um elefante. Sou do mesmo material das estrelas, grão de cereal armazenado no verão.
E no inverno; no inverno, solto a música do meu corpo e danço. Oh se danço.
Misturo-me.
Toco a tua cor, a tua pele, o teu nariz, o teu cabelo, em suma, a tua origem.
E de que vale poder tocar num corpo negro, índio, branco, mulato, caboclo, cafuz ou cabra, amarelo, vermelho  ou torrado do sol, se não tocar no mais profundo dessa raça de gente que és? Que sou?
Viva a diferença. Que nos une, nos enriquece e nos torna mais gente.
Sou racista porque gosto da raça de gente que pinta com lápis, de cor.

26/12/13

Aos que gostam...

Fui.
Havia uma estrada só para mim.
Na montanha Era Inverno.
                   Levo esse sorriso que tanto pediste.
                           Ignoro a casa da cidade.
                                         Há sempre um Zumbir na aldeia.

Neva... só para mim!
Agarro-me a essa paz.
Ouço Tilintar. És tu na bicicleta!
Já não me surpreendes; mas continuas A prender-me a este lugar...
                                                                a esta Lareira...

28/11/13

Poetry Slam PDL | 29 Nov | 22h | Ateneu Criativo | Ponta Delgada

 

O Poetry Slam PDL de Novembro é já amanhã.
Convidamos todos a estarem presentes, pelas 22h no Ateneu Criativo.
Haverá poesia, num ambiente informal e descontraído, música e surpresas!
Apareça e traga amigos.

Divulgue o evento nas redes sociais:
https://www.facebook.com/poetry.slam.50

A organização do Poetry Slam de Ponta Delgada:
Carla Veríssimo, Eleonora Duarte e Luís Andrade

Apoios deste evento:


25/11/13

Campanha “16 Dias de Activismo pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres”

A poesia mutilou-me, violentou veloz as minhas veias.
Domesticou a minha liberdade, com correntes de inspiração.
A poesia activou o meu Activismo.
16 dias sem cessar.
Fez de mim uma mulher, a quem gostam de tocar.

Carla Veríssimo
Poema escrito para a Campanha “16 Dias de Activismo pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres”
25 de Novembro a 10 de Dezembro

Poema performado no 9500 Cineclube, Cine Solmar, Ponta Delgada, antes do filme “Dou-te os Meus Olhos”, de Icíar Bollaín (2013), um filme sobre a violência doméstica, em parceria com a UMAR.




Restantes performances do poema durante a Campanha:

29 de Novembro: Ateneu Criativo, 22h, no evento Poetry Slam PDL.

1 de Dezembro: Festival "O Mundo Aqui", da AIPA, na sessão "Poesia Aqui", 16h, Academia das Artes de Ponta Delgada.

6 de Dezembro: KOtidiano - Performance de vários artistas, 20h30, Arco 8