Carla Veríssimo cria site para se dar a conhecer e ao seu trabalho.

Carla Veríssimo cria site para se dar a conhecer e ao seu trabalho| http://cavverissimo.wix.com/carlaverissimo

26/02/07

O meu primeiro poema grego!!

Para poli tipota toogariasmo ti kanis paralia miga eci né kala aftó guitzés oréa triti efgaristó símera avocatô elaré souvlaki kalispera oxí nero elefterias bouzukia alá apó iné zoí cromata den parakaló fortetza egó pâme mono paraskevi yassas afti avrio edó s’agapo ipomena musique lipon lefto kalikandzere ergumé dromo bougatza coma tria tikanete malacas ladi tessera avgá. Tessera. Mia docis cacau. Mia! Pandu more du levis i kasevis? Déftera éna blé portukáli milao spiti vivlio ecató. Alithia ? odos ssaranda póli kubi squilos imé. katalavés? Rruvardás diladi aftá salami PERIPTERO kalinichta dacsi potiri amácsi esfugaristra zarrari gála peripétia évro pende ómorfos psira cráci próto ghata léo émis thélo

Muito muito nada conta como estás praia mosca tu sim bem santinho tá bem terça obrigada hoje abacate então souvlaki boa-tarde não água liberdade bouzukia mas para é vida cores não por favor fortetza eu vamos só que sexta olá ela amanhã aqui amo-te tenho dito música assim dinheiro kalikandzere já vou estrada bougatza ponto três como estão malacas (punheteiro) azeite 4 ovos. QUATRO. Meia dose de cacau. Meia! Em todo o lado caraças trabalhas ou brincas? Segunda uma azul laranja falo casa livro cem. A sério? Rua. Cuarenta cidade botão cão sou. Percebes? generoso ou seja aquela chouriço quiosque boa-noite ok copo carro esfregona açúcar leite aventura 5 lindo piolho vinho primeiro digo nós quero.

14/02/07

E ainda, o ABORTO

O sim ganhou, mas a discussão pode e deve continuar. Aliás é mesmo isso que se quer.

Não basta um ''Sim''.

Não quer dizer que agora podemos deixar de usar preservativos. Por favor, a SIDA existe!!! É o velho lugar-comum!! A SIDA, a Sífilis, o Papiloma, e todas as DST's!

Não quer dizer que agora podem começar todas a engravidar aí pelos cantos!

Que nenhuma queira passar pela situação/decisão de um aborto.


Toda esta questão é muito mais complexa que um mero ''SIM'' a uma questão feita num Referendo.

Assim, e para continuar a alimentar a discussão do assunto, aqui fica uma opinião:


««O que mais me revolta às vezes é a simples repetição de chavões do senso comum, frases feitas em torno das quais se faz a propaganda pelo Sim, SEM SE PENSAR MINIMAMENTE no que se está a dizer.

"Não ter as condições para a criar"??? Se por acaso fosse feito um registo com os dados relativos às mães que decidem abortar, talvez até houvesse uma surpresa quando fosse traçado o perfil da mãe-tipo que aborta! A mãe-tipo não seria tão desprovida de dinheiro, nem tão jovem, nem tão "desamparada" quanto seria de esperar. Aquela visão melancólica da mãe ainda adolescente, coitadinha, sem dinheiro, a meio dos seus estudos, que, MESMO TOMANDO TODAS AS PRECAUÇÕES no momento do acto sexual e sem pais que a possam apoiar, teve o azar de engravidar deverá dizer respeito a que percentagem do total de mães portuguesas que actualmente vão a Espanha abortar? Julgo que a maior parte dos partidários do SIM revêm essa imagem (tal reflexo pavloviano) vezes sem conta sempre que se lhes é falado em aborto!
Tendo por base essa imagem dizem-se coisas como:
1. "não ter condições psicológicas para ter a criança". UAu! Então mas se ela não estava realmente planeada, é de esperar que a mulher fique indiferente, não?
2 "Não ter condições sociais"? de que tipo? não percebo bem estas condições... Medo que o nascimento vá afectar a sua hetero-imagem? OU pior, os paizinhos a não quererem passar pela "vergonha" de já terem um neto e dos amigos destes paizinhos lhes apontarem o dedo quanto à má educação/informação sexual que deram aos filhos. Realmente é de um impacte social preocupante!
3. "Não ter condições financeiras"? Este então é o melhor argumento de todos! Por favor leiam e analisem com seriedade mais estatísticas sobre quem são as mulheres e o seu nível de vida nos países onde a IVG é permitida!! Quem realmente se move e "faz das tripas coração" para arranjar o dinheirito para ir ali a Badajoz abortar não poderia pensar que o mesmo poderia ser utilizado com o seu filho? Este argumento do dinheiro ainda se torna mais interessante quando nos lembramos da precariedade em que se vivia em Portugal há anos atrás por altura em que nossos pais e avós nasceram... Se este fosse um argumento válido, muitos de nós não estariam aqui hoje!
CONCLUSÃO? Podemos concluir brilhantemente que a criança não é de facto desejada. Pudera! Com tantos argumentos em torno de questões egocêntricas, não há de facto espaço para pensar no outro. Quantos de nós, na casa dos 20-30 anos não fomos fruto do acaso? Será que estavamos todos nos planos dos nossos pais? Fomos todos desjados? Perguntem aos vossos pais. E perguntem-lhes também se estão arrependidos da opção tomada? Surpreendidos com a resposta?... Talvez, até porque nem havia condições na altura!

Eu não vou votar, por uma decisão pessoal (também não voto em eleições políticas), e não vou abrir excepção nesta questão. Se votasse, votaria Sim, apenas e simplesmente pelo princípio da liberdade de escolha de cada um querer fazer/dizer as asneiras que quiser... embora neste caso do aborto quem paga as consequências não são os próprios! Prevê-se que abortar em Portugal não deverá ser um acto médico comparticipado, adoptando-se assim o princípio do utente-pagador, e muito bem! Pois se existem outros tratamentos, medicamentos, internamentos, cirurgias e outras urgências de saúde que também não são comparticipadas... Merda de país que vive sempre à sombra do "subsídio"! Os impostos são necessários para outras coisas neste país do 3º mundo! Pensar-se que ainda existem regiões (DO LITORAL do país!!!) ainda sem o saneamento básico! Bem estou-me a afastar do tema... Reflictam!»», Sérgio Marto

12/02/07

O Aborto já era um ''SIM'', de modo que, com o futuro que se adivinha, apenas se está a dizer ''SIM'' ao fim da CLANDESTINIDADE e das péssimas condições em que o ABORTO tem vindo a ser praticado até então.