Pode ter um emaranhado de cores, mas esse oceano é-me sempre azul.
Lá estávamos nós mais uma vez a tentar reviver a vida que já fora.
Eu sentada...
Uma multidão sentada...
Levo o meu barco nas tuas águas, pode ter rasgos de loucura, mas esse desejo é sempre meu.
Pisei gelo, fogo, terra, água e bicho...
Fugi do bicho-papão, do bicho-coitado
Fugi dos bicho todos.
Vivi! e não fugi...
Neste ponteado intercalei o teu olhar e nesse azul às cores pode ter...
"As zebras! Ai as zebras tão riscadas. Porquê?"
- Será que é nisto que vamos ficar a pensar quando não tivermos nada que fazer?!?
Num borbulhar de sonhos que se fundem dilui-se o espelho que nos separa.
Pode ter... um estranho sentido...
Co-produção: Carla Veríssimo e Isabel Neves
Sem comentários:
Enviar um comentário