O que é a vida?
Um conjunto de emoções, sentimentos, que correm em nós?
O que é a vida, será que alguém saberá?
Esquadria de sons. Consegues ouvi-los?
Carimbos digitalizados num solo cinzento.
Passo a mão no teu cabelo...
Coloco minha mão sobre os olhos divinos, tapo-os para não sentir a batalha que vai dentro de nós.
É tudo tão confuso, é tudo tão especial...
Acordo e olho-me...
Actos deseperados de gentes assim. Gentes da rua, gentes da chuva, dos bares, da vida... da minha... da tua... dos nossos actos deseperados...
O Homem tem de saber que ocupa o seu lugar como um cigano na margem do Universo, e que o Universo é surdo ás suas esperanças, sofrimentos ou crimes.
Repouso as mãos nesta esquadria.
Digitalizo gentes.
Ouço sirenes.
Gelo..
Meu espírito dorme algures gelado, com meu coração a seu lado.
Co-produção: Carla Veríssimo e Carlos Melo
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