Zeca Sempre é um projecto de homenagem a José Afonso, nas vozes magníficas de Olavo Bilac, Nuno Guerreiro, Tozé Santos e Vitor Silva.
Venham mais cinco, índios da meia praia, que o amor não me engana, e num redondo vocábulo, o que faz falta, são vampiros de Coimbra, no lago do breu!
http://www.zecasempre.com
Styling do projecto musical Zeca Sempre: Bárbara González Feio
Carla Veríssimo cria site para se dar a conhecer e ao seu trabalho.
Carla Veríssimo cria site para se dar a conhecer e ao seu trabalho| http://cavverissimo.wix.com/carlaverissimo
23/02/12
22/02/12
Para as Descalças
Foram precisos 2 anos para chegar aqui.
A um lugar cheio de lugares, onde, tal como as crianças, sou impelida a mexer em tudo; onde tenho medo que cheguem os grandes, a ralhar-me com um "isso não se faz!"; onde de imediato, mas só no fim de mexer em tudo e olhar atentamente os pormenores, agarro uma folha de uma mesa, um lápis de uma caixa (como se estivessem ali este tempo todo, à espera que eu chegasse) e começo a escrever, a descalçar este lugar cheio de gentes deambulantes, que sem jamais me terem visto, me oferecem sorrisos sinceros. Tão sinceros, tão meigos, tão bonitos.
Quero tirar os sapatos. Aliás, mesmo antes de entrar aqui, já os queria tirar, ora porque os meus pés estão neles frios o dia inteiro, ora porque sinto que me pedem liberdade.
Devolvo-lhes esse bem estar.
Ainda não parti e já me apetece voltar.
Como pude viver 2 anos sem conhecer este lugar?
Paro de escrever e ponho-me a abrir mesas e gavetas; tiro postais e cartões, guardo-os na mão, para que os grandes, se vierem, não pensem que estou a roubar.
Vou arrancando um pedaço de cera que há na madeira em que escrevo; esta cadeira pequenina atrás de mim, pendurada na parede, esta bicicleta com um tampo de vidro, este quadro de ardósia preta, cheio de palavras brancas de giz.
Estou descalça, e penduro-te nesta mola amarela em forma de pé...
descalço.
(Descalças é uma Cooperativa Cultural que actua no âmbito da criação artística, da produção, divulgação e formação culturais, principalmente nas áreas musical e teatral, tendo como principal missão cooperar para o desenvolvimento e intervir social e solidariamente. Saiba mais em: http://www.descalcas.blogspot.com).
23/01/12
Em dois tempos
Ter poucos amigos pode significar que se tem a maturidade necessária de uma pessoa de 30 e tal anos.
Não sei quem é que inventou esse conceito de que temos de andar a prostituir um sorriso, que, sendo uma tão importante parte de nós, deveria apenas ser utilizado para um número muito reduzido de pessoas.
Aos 20 fazíamos jantares com 20 pessoas. Aos 25 com 10 e aos 30 com 5.
Crescer passa também, por elevarmos a fasquia e por isso mesmo passamos a ser mais criteriosos. Passamos a deixar de ter paciência para aturar pessoas com 30 e tal que têm atitudes de adolescentes de 15.
Não é fácil gerir um jardim de infância, quando o que vemos são... adultos... ou pessoas crescidas, dizem-se elas!
Ter poucos amigos é passar a sorrir com outro olhar...
Ricardo Machado e Carla Veríssimo
05/09/11
Projecto Pedaços
Saia em busca do que os outros perderam, ora propositadamente, ora sem querer.
Recolha o mais que puder.
Entre talheres, pratos de loiça antiga, ossos, madeiras, telhas, pedras, paus, quadros, lápis e outras tantas infinidades de apetrechos, coloque-os em sua casa e pense quantas bocas se abriram àquele garfo, quantas mãos de vizavós lavaram aqueles pratos, quantos animais morreram, quantas árvores caíram, quantas casas foram construídas, quantos vulcões entraram em erupção, quantos galhos foram quebrados, quantas telas foram pintadas, quantos textos foram escritos e quantos outros tantos infinitos universos... feitos de pedaços... feitos de todos nós, ... neste Projecto sem fim
(Para El Caçador)
18/08/11
António Feio. Um ano depois.
Era Outubro e havia relógios.
Era o frio e havia aquele Vendedor.
Havias tu e o teu sorriso.
Havia o teu chapéu.
O teu olhar profundo.
Havias tu: Lindo. António, Lindo!
O Vendedor ficou e eu parti.
E veio Dezembro e as ilhas.
Na viagem aterrou uma paixão antiga. As portas de "engate" já estavam abertas e foi só levantar voo.
Tu sempre de um lado para o outro, comigo...
Eu com palavras públicas para ti.
Tu um nome de rua.
Tu livros e revistas e filhos e amores e histórias e tretas.
Era Janeiro e Fevereiro e depois Maio e eu hospitais e doenças e doentes.
A paixão antiga a falhar. A média da Colecção a subir.
Tu bem guardado numa estante. Sossegado de mais há muito tempo.
Sem o meu olhar no teu. Sem o teu sorriso para o meu.
É Agosto e já vou tarde para um Parabéns a 29 de Julho.
Tu partiste e eu fiquei.
Há saudade e eu tenho uma vontade imensa de comprar um chapéu!
Vêm as ilhas de novo. E desta vez não te trouxe comigo...Mas hei-de voltar só para te ler outra vez. E nessa altura, hei-de saber o que fazer a seguir.
03/12/10
Conselhos para quem procura emprego, trabalho, um tacho ou etc!!
Quem é que mete “etc” num currículo?
Só se for gente que não gosta de trabalhar!!!, e está mesmo é à procura de tachos!!! Pois meus amigos, tachos é coisa que não falta nessas cozinhas restaurantes a-fora!!!!!!
Lavem-nos bem, e depois PENSEM se estão SEQUER em condições de se candidatarem a um trabalho!!!, sim que nos dias de hoje, não há empregos!! Lamento!!!
Pode é haver trabalho naquilo que mais gostamos! E pois bem, se vocês gostam de tachos, o meu anúncio não era o indicado para vós!
Boa sorte e voltem sempre!, de preferência quando souberem fazer um curriculum vitae no formato Europass, bem explicito, organizado, motivante, concreto, E ETECETERA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O que é isso do: “Experiência no XPTO Instituto”, onde desempenhei funções de “1. Videovigilância; 2. Actividade de Educação Ambiental, e 3. Etc”????????
Ponto 3. Etc????????? Mas Etc o quê?!?!?
Se não especifica até pode ter desempenhado funções muito importantes, interessantes, mas eu cá, não adivinho!!!!!!!!!!! Convenhamos!!! Sou Licenciada em Biologia, não em Astrologia!!
AH, e já agora, nas Cartas de Motivação, não esqueçam de escrever português correcto, sem erros ortográficos, gramaticais e ETC!!!, ainda que queiram seguir o novo acordo ortográfico, não sei onde vão inventar “às” sozinhos com acento para frente: “á”...
“Á”.. NÃO EXISTE... LAMENTO..... NÃO ESTÁ NO DICIONÁRIO...
E deixo ainda uma citação, em jeito de intelectual, retirada do livro A sombra do que fomos, de Luís Sepúlveda, que diz: “por favor, não me escrevas com gramática de jovenzinho analfabesta. Quero é com q e não com k, e também escreve-se com todas as letras”.
Quanto ao corpo dos mails, ao passo que uns nem se dão ao trabalho de escrever uma palavra que seja, outros insultam-nos com funções que não são as nossas (como directora dos Recursos humanos! Essa foi a melhor! Euzinha... Directora dos Recursos Humanos! LOL) e depois ainda vêm pedir desculpa a dizer que foi um “inquivoco”!! (UM QUÊ????), e outros começam com um “Boas tardes”! OPÁ, não me venham com “Boas tardes” no plural, porque que eu saiba a tarde é só uma a cada dia, e é bem SINGULAR!!!!
Para finalizar, se querem mesmo ser sucedidos profissionalmente (chamem-lhe emprego, trabalho, tacho, o que quiserem), aconselho, com “c” de cão no início e “s” de sapato no fim, a LEREM os requisitos dos anúncios, os regulamentos dos concursos, a pesquisarem o que faz a entidade para a qual se estão a candidatar, a porem uma foto no CV, a não ser que estejam a fugir À polícia, ao fisco, ÀS (“Às também é com acento para trás!!!, lembrem-se!) finanças, À segurança social, e ao raio que vos parta!
E se DEPOIS DE LEREM o anúncio, diz lá para remeterem a documentação para Carla Veríssimo, essa pessoa não é Exmo (a) Senhor (a)!!! Só tem um Género: O Feminino! E um Nome: Carla Veríssimo!
É triste como numa semana descubro que HÁ muitos iletrados neste país... mas aos senhores políticos só tem interessado fazer número, dar equipamentos, tecnologias, e depois espreme-se o povinho e nem uma gota de sumo.... é triste... Mas viva o Plano Nacional de Leitura, viva o Magalhães, viva o Novo Acordo Ortográfico, e ETC!!!!!
17/10/10
(Para António Feio)
Bem António, saíste de São Miguel (estiveste em Ponta Delgada – “porque tão depressa nos parece que estamos na Suíça, como na América Latina, como numa cidade colonial africana” ;) já te levei para a Graciosa, para a Terceira, mais depressa ainda voámos para o Faial, de barco atravessámos para o Pico (a maré não tava baixa o suficiente para fazer escala nos ilhéus!), novamente de barco para São Jorge, voltámos tudo pra trás, às mijinhas, ora pára no Pico, ora dorme, ora levanta, ora apanha outra vez o barco, e Faial novamente.
Ainda há pouco, fomos contar estorninhos por essa ilha fora. Claro que dessa bicheza, nem vê-la!! Mas o almoço até foi bom, em Pedro Miguel (ainda tou pra descobrir se o homem foi alguém importante nesta rotunda gigante, com mar à volta, para terem dado esse nome aqui ao sítio!! Já imaginaste uma Freguesia aí numa ilha paradisíaca, com o teu nome?! António Feio! Isso é que era! Um homem importante! E já estou mesmo a ver, o pessoal agarrado à placa, dentes arreganhados, tanto um, como o outro! ;), e a máquina a disparar fotos!), Bem, mas ia eu a dizer, o almoço até foi bom, quase uma lágrima a escapar-me com a tua Carta de Despedida, mas lá me aguentei antes que o senhor do café notasse! Claro que com os textos do Mini-Mini Diário, quis lá saber, e foi só rir!!!
Já te levei pra casa-de-banho, já respingou água pra cima de ti, enquanto penteava o cabelo, já te achei parecido com o rapaz da loja do aeroporto da Terceira, onde fui comprar o meu primeiro relógio da Fossil!, Agora é só esperar que o rapaz acerte o compasso e veja bem os meus ponteiros!!
Já escrevi tantos textos, muitos dos quais enveianenada pelo meu querido Lobo Antunes, e agora dou por mim, a escrever à Moda do Feio!, só porque com 31 anos, estou a conhecer um homem de 55, com quem me cruzei uma noite no Porto, e me lembro de pensar: Olha o António Feio. Epá, é mesmo alto! (pudera!, eu no meu metro e meio, toda a gente é alta!) E segui, e tu seguiste, e nada. Ai, se fosse hoje! Eu lá deixava escapar um homem interessante, inteligente, maduro, com um sentido de humor espectacular, e único, como tu?! Pedia-te logo que me fizesses um filho!! (Bem, teria era de conseguir “levar-te” na conversa, durante, pelo menos, um ano.... e nisto de paixões, também ando cá com uma colecção, que vai lá vai... e não tem ido a lado algum! Acho que a minha média vai pra i em 1,4... !).
E agora que te acabei de ler, parece que não sei bem o que fazer a seguir... ou não sabia até vir sentar-me nesta cama, contigo ao lado, a sorrir pra mim, claro, com esse olhar profundo, cristalino (De Pura Lino ;) (e agora a senhora do hotel bateu-me à porta, e tu caíste-me (e não caisteme!!) ao chão! Ó homem, tu anda cá, que na caminha é que estamos bem! ;)
Vá, agora deixem ouvir A Banda!
E até vou parar de escrever porque a Conversa sem ti, está a ficar uma Verdadeira Treta.
Um bom resto de continuação ;)
20/08/10
I
Um romance tem de se refogar. Picar a cebola, pôr azeite no tacho, acender o lume, ir mexendo, esperar que a cebola fique loirinha, depois juntar o resto dos ingredientes.
Pôr água. Tapar e deixar cozinhar em lume brando.
Servir quente.
Desfrutar...
Pôr água. Tapar e deixar cozinhar em lume brando.
Servir quente.
Desfrutar...
29/05/10
Não serão precisos muitos fios,
não
será
precisa
a
linha.
Serão poucos os pequenos transparentes, conjugados e ligados, os pedaços de madeira tão tintados, simplificados.
Seremos nós bonecos marionetados nos seus fios afinal nunca acabados.
Seremos grão de areia fina, a levitar pequena bailarina.
Seremos vento que empurra o pensamento.
Não serão precisas muitas linhas,
não
será
preciso
o
fio.
Mas fiando noz em voz, baramlham-nos confusa
mente
que no pequeno transparente nus estão a co-mão-dar.
Escrito para a MIMA: http://www.samarionetas.com/ e http://marionetasportugal.blogspot.com/
Para JP Simões
Fotos in: http://www.myspace.com/jpsimoes
A minha canção contigo começou em Castro Verde, com um amigo sentado à mesa a ouvir JP Simões.
E esse JP Simões viajou comigo desde essa mesa, em 2008.
E tentei letras e cordas para ouvir uma só nota tua, nesses acordes sentidos.
E só agora nestas ilhas, tão no meio do tudo e do nada, isoladas, longe, tão perto, consigo finalmente...
A minha canção contigo.
Autógrafo para JP Simões, após concerto no Arco 8, 29 Maio, São Miguel, Açores
26/05/10
Disseram-me um dia deveríamos estar apaixonados pela leitura. Acredito na condução do homem através da leitura, é o momento egoísta positivo do homem. Creio que a alma projecta-se para a vida e para as relações através da leitura!
E eu disse
nunca tinha pensado nisso.... nesse egoísmo por uma vez positivo neste homem com um h muito pequeno que somos...
Cremos-nos h grande, mas para isso, de facto, seria preciso tanto mais.... tinta....
tantos mais livros...
tanta mais paixão, alma,...
tanto mais HOMEM.
E eu disse
nunca tinha pensado nisso.... nesse egoísmo por uma vez positivo neste homem com um h muito pequeno que somos...
Cremos-nos h grande, mas para isso, de facto, seria preciso tanto mais.... tinta....
tantos mais livros...
tanta mais paixão, alma,...
tanto mais HOMEM.
20/05/10
Levas e trazes. Deixas e Dás. Tiras e feres, mas ondulas sempre.
És muito mais do que água e marés, ventos e Luas.
És espuma branca em areia negra.
És chão sob os meus pés nestas viagens de ilha em ilha.
Tens em ti uma força. Muitas forças.
És bem mais do que peixes, golfinhos, rochas e algas.
És uma estrela-do-mar a navegar em todas as direcções.
És essa caravela tão portuguesa.
Nesse rebentar ruidoso, o meu mergulho em ti.
Uma incógnita, um desafio.
Como grão-filho-único de uma mãe-resia cheia de areia.
Como uma fugitiva que se esconde, no mais profundo do teu barulhar...
gaivota voando ligeira;
rola-do-mar de perna vermelha, sabes ser essa onda de sal e sentido.
E eu sou um poema gota-de-água-pequena nesse azul imenso mar...
És muito mais do que água e marés, ventos e Luas.
És espuma branca em areia negra.
És chão sob os meus pés nestas viagens de ilha em ilha.
Tens em ti uma força. Muitas forças.
És bem mais do que peixes, golfinhos, rochas e algas.
És uma estrela-do-mar a navegar em todas as direcções.
És essa caravela tão portuguesa.
Nesse rebentar ruidoso, o meu mergulho em ti.
Uma incógnita, um desafio.
Como grão-filho-único de uma mãe-resia cheia de areia.
Como uma fugitiva que se esconde, no mais profundo do teu barulhar...
gaivota voando ligeira;
rola-do-mar de perna vermelha, sabes ser essa onda de sal e sentido.
E eu sou um poema gota-de-água-pequena nesse azul imenso mar...
Poema escrito para uma Tertúlia de Poesia, no Centro de Interpretação Ambiental Dalberto Pombo, na ilha de Santa Maria, para Comemoração do Dia Europeu do Mar
Notícia em... O Baluarte
Notícia em... O Baluarte
09/05/10
Ultimamente tenho passado grande parte dos dias, em redor dos postes eléctricos, curvada e de olhos atentos ao chão. Tanto o faço que começo a achar que algum dia, um agricultor me há-de perguntar: “A menina perdeu alguma coisa?” E sinceramente não sei que dizer... Sim perdi um milhafre! Perdemos! Perdeu a natureza!... Acho que digo isto!
Nem sempre passo perto dos agricultores... eles vão por umas canadas, e eu por outras, ou às vezes nem isso... mas das vezes em que peço indicações para chegar aos locais, aproveito para explicar o projecto em que trabalho e reconforta-me saber que este projecto, os milhafres e os postes da EDA serão assunto de conversa à mesa de algumas famílias!
Talvez haja nalgumas mesas comentários de quem me viu no meio dos pastos ao longe, a trepar muros, pontapear silvas, furar entre árvores e plantas da floresta, andar no meio das vacas, subir encostas, gentes com quem não falei, e que me terão visto e talvez julgado de uma forma ou outra, OU não! Ou simplesmente não perceberam, e ficaram curiosos, e terão levado essa história para casa.
E que seja este o meu legado. Deixar histórias, ao jantar de muitas famílias.
Nem sempre passo perto dos agricultores... eles vão por umas canadas, e eu por outras, ou às vezes nem isso... mas das vezes em que peço indicações para chegar aos locais, aproveito para explicar o projecto em que trabalho e reconforta-me saber que este projecto, os milhafres e os postes da EDA serão assunto de conversa à mesa de algumas famílias!
Talvez haja nalgumas mesas comentários de quem me viu no meio dos pastos ao longe, a trepar muros, pontapear silvas, furar entre árvores e plantas da floresta, andar no meio das vacas, subir encostas, gentes com quem não falei, e que me terão visto e talvez julgado de uma forma ou outra, OU não! Ou simplesmente não perceberam, e ficaram curiosos, e terão levado essa história para casa.
E que seja este o meu legado. Deixar histórias, ao jantar de muitas famílias.
06/01/10
Este blog despertou…
A homossexualidade não é uma doença e só por isso, não tem tratamento!
Ó raisfoda, mas e se fosse, eles acham que iam inventar um tratamento??? Era???
E então acabavam com "essa raççççça""....!!!
Ai que parvoíces!!!
1º há doenças incuráveis, intratáveis.
2º: quem padecesse da doença (LOLOL) podia não querer ser curado!!!!!!!!!!
Até porque não se sentia doente, coisa alguma!!!!!!!!!
E quais seriam os sintomas???
E o comprimido, tomava-se de quantas em quantas horas?
E uma grávida, podia tomar qualquer coisa e evitava que o filho lhe nascesse homossexual?!!
Lindo!!!
Será que não entendem que não se pode falar nestes termos???
Se eu gosto de outra mulher, é porque sim. O amor lá se explica????
Quer dizer não se explica para os heterossexuais, mas explica-se para os homossexuais?!!!
Mas há coerência ou não?!?!
É como agora a história de legalizar os casamentos homossexuais e as adopções.
Se se casarem, os homossexuais, passam a ser um casal.
Quanto à adopção, esta é possível entre "casais", mas depois a ligação homossexual, casal e adopção, já começa a dar celeuma a muita gentalha!!!
Ó raisfoda!!
Ó raisfoda, mas e se fosse, eles acham que iam inventar um tratamento??? Era???
E então acabavam com "essa raççççça""....!!!
Ai que parvoíces!!!
1º há doenças incuráveis, intratáveis.
2º: quem padecesse da doença (LOLOL) podia não querer ser curado!!!!!!!!!!
Até porque não se sentia doente, coisa alguma!!!!!!!!!
E quais seriam os sintomas???
E o comprimido, tomava-se de quantas em quantas horas?
E uma grávida, podia tomar qualquer coisa e evitava que o filho lhe nascesse homossexual?!!
Lindo!!!
Será que não entendem que não se pode falar nestes termos???
Se eu gosto de outra mulher, é porque sim. O amor lá se explica????
Quer dizer não se explica para os heterossexuais, mas explica-se para os homossexuais?!!!
Mas há coerência ou não?!?!
É como agora a história de legalizar os casamentos homossexuais e as adopções.
Se se casarem, os homossexuais, passam a ser um casal.
Quanto à adopção, esta é possível entre "casais", mas depois a ligação homossexual, casal e adopção, já começa a dar celeuma a muita gentalha!!!
Ó raisfoda!!
05/10/09
Feriado Nacional
Este blog acordou. Finalmente!
Após quase 8 meses de hibernação.
Acordou e acordou indignado!
Então não é que o Avelino Ferreira Torres, arguido no processo Apito Dourado, é acusado de abuso de poder e peculato, mas é também candidato a Marco de Canavezes?
E apesar da candidatura à autarquia ter corrido o risco de não avançar, o Tribunal Constitucional, deu provimento ao recurso deste Senhor!!!!!!
Isabel Damasceno, candidata à Câmara de Leiria, também foi constituída arguida no mesmo processo do Apito Dourado.
Fátima Felgueiras acusada de corrupção e financiamento ilegal. Recebeu ordem judicial de prisão preventiva, fugiu para o Brasil, regressou a Portugal, foi presa e solta de seguida. Foi ainda condenada por 3 dos 23 crimes de que era acusada no processo Saco Azul, mas é candidata a Felgueiras!
Valentim Loureiro é acusado de corrupção desportiva, está envolvido no Apito Dourado, mas como não podia deixar de ser, é candidato a outra câmara deste país!
Mesquita Machado, Câmara de Braga, e alegado enriquecimento ilícito… Soa bem?
Isaltino Morais, condenado a 7 anos de prisão efectiva. Dado culpado pelo Tribunal de Sintra, em 4 crimes: fraude fiscal, abuso de poder, corrupção passiva para acto ilícito e branqueamento de capitais.
Como será governar uma Câmara de Oeiras aos quadradinhos?!?!
Agora, pergunto: Andarão os portugueses a dormir?
Para quando um 25 de Abril dos tempos modernos?
Uma revolução em que toda a gente deixaria cravos nas mesas de voto?
Em que toda a gente se unisse para que A VERDADEIRA JUSTIÇA fosse feita?
É nesta República que queremos continuar a viver?
Um bom feriado!
Fonte bibliográfica:
TV Guia de 02 a 08/10/2009
Após quase 8 meses de hibernação.
Acordou e acordou indignado!
Então não é que o Avelino Ferreira Torres, arguido no processo Apito Dourado, é acusado de abuso de poder e peculato, mas é também candidato a Marco de Canavezes?
E apesar da candidatura à autarquia ter corrido o risco de não avançar, o Tribunal Constitucional, deu provimento ao recurso deste Senhor!!!!!!
Isabel Damasceno, candidata à Câmara de Leiria, também foi constituída arguida no mesmo processo do Apito Dourado.
Fátima Felgueiras acusada de corrupção e financiamento ilegal. Recebeu ordem judicial de prisão preventiva, fugiu para o Brasil, regressou a Portugal, foi presa e solta de seguida. Foi ainda condenada por 3 dos 23 crimes de que era acusada no processo Saco Azul, mas é candidata a Felgueiras!
Valentim Loureiro é acusado de corrupção desportiva, está envolvido no Apito Dourado, mas como não podia deixar de ser, é candidato a outra câmara deste país!
Mesquita Machado, Câmara de Braga, e alegado enriquecimento ilícito… Soa bem?
Isaltino Morais, condenado a 7 anos de prisão efectiva. Dado culpado pelo Tribunal de Sintra, em 4 crimes: fraude fiscal, abuso de poder, corrupção passiva para acto ilícito e branqueamento de capitais.
Como será governar uma Câmara de Oeiras aos quadradinhos?!?!
Agora, pergunto: Andarão os portugueses a dormir?
Para quando um 25 de Abril dos tempos modernos?
Uma revolução em que toda a gente deixaria cravos nas mesas de voto?
Em que toda a gente se unisse para que A VERDADEIRA JUSTIÇA fosse feita?
É nesta República que queremos continuar a viver?
Um bom feriado!
Fonte bibliográfica:
TV Guia de 02 a 08/10/2009
18/02/09
Olá a todos!
Está a chegar o Entrudanças!
http://www.cm-castroverde.pt/ad2006/adminsc1/app/castroverde/uploads/progr.pdf
Entre concertos, Oficinas, Bailes e Leituras, haverá também venda de Artesanato, na Praça Zeca Afonso.
Hobby by AV, de Andreia Vitorino (www.hobbybyav.blogspot.com) tem orgulho em poder estar presente e deixa o convite a uma visita!
De sábado, 21 a Segunda, 23, desfrutem e ofereçam alegria e cor às vossas amigas!
Acessórios ousados e diferentes, com um toque de beleza!
Simplesmente femininos!
Contactos: Andreia Vitorino - andreia.vitorino@hotmail.com
Carla Veríssimo - cavverissimo@gmail.com
Hobby by AV agradece a divulgação alargada desta informação.
Está a chegar o Entrudanças!
http://www.cm-castroverde.pt/ad2006/adminsc1/app/castroverde/uploads/progr.pdf
Entre concertos, Oficinas, Bailes e Leituras, haverá também venda de Artesanato, na Praça Zeca Afonso.
Hobby by AV, de Andreia Vitorino (www.hobbybyav.blogspot.com) tem orgulho em poder estar presente e deixa o convite a uma visita!
De sábado, 21 a Segunda, 23, desfrutem e ofereçam alegria e cor às vossas amigas!
Acessórios ousados e diferentes, com um toque de beleza!
Simplesmente femininos!
Contactos: Andreia Vitorino - andreia.vitorino@hotmail.com
Carla Veríssimo - cavverissimo@gmail.com
Hobby by AV agradece a divulgação alargada desta informação.
18/01/09
És um nome bonito. Diferente. Exótico. Selvagem. Excêntrico.
Uma estrela no meu sonho.
No meu céu.
Que estranho! Queria escrever uma estrela no meu céu. Estava a dizer no meu céu, em pensamento, e o lápis escreveu sonho.
Em 13 anos de escrita é a primeira vez que isto me acontece. O lápis a comandar. A escrever o que ele quer.
Talvez tenha sido um sinal.
És um sonho.
Um sonho.
Ainda não orbitas na minha realidade.
Ou orbitas?
És um sinal.
Ainda não marcas a minha pele.
Ou marcas?
Já não sei nada.
Estou confusa.
Deixas-me nervosa.
Inquieta.
Cá dentro inquietação, inquietação, é só inquietação, inquietação. Porquê não sei, porquê não sei, porquê não sei ainda. Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer, qualquer coisa que eu devia perceber. Porquê não sei, porquê não sei. Porquê não sei, ainda.
A contas com o bem que tu me fazes. A contas com o mal porque passei. Com tantas guerras que travei (…) meu peito feito campo de batalha.
Ensinas-me a fazer tantas perguntas, na volta das respostas que eu trazia. Quantas promessas eu faria. Se as cumprisse todas juntas. Não largues esta mão (…) pois falta sempre pouco para chegar. Eu não meti o barco ao mar, para ficar pelo caminho.
Cá dentro inquietação, inquietação, é só inquietação, inquietação. Porquê não sei, porquê não sei. Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer, qualquer coisa que eu devia resolver. Porquê não sei, porquê não sei. Mas sei, que essa coisa é que é linda.
JP Simões cantou-me as palavras que o meu lápis queria escrever.
JP não me cansa. Assim como tu. Não me cansas.
O que é isto?
A minha geração já se calou, já se perdeu, já amuou, já se cansou, desapareceu, ou então casou, ou então morreu. Já se acabou (…)
A minha geração ironizou o coração, alimentou a confusão, brincou às mil revoluções, amando gestos e protestos e canções, pelo seu estilo controverso.
A minha geração (…) toda vício, toda boca (…)
E a comida estava óptima.
O que vamos fazer?
O que vamos fazer?, pergunto eu também.
Pinto o cabelo. Rio-me ao espelho. Ponho o vestido vermelho …
Tentei escrever um texto para ti. De ti. Mas JP já cantou tudo.
Escrever-te talvez apenas que me sintas em cada nota destas músicas, de cada e todas as vezes que as ouvires.
Passei a tarde agitada, escrevendo linhas no espaço, que eram para ti. E agora, neste espaço, que é para ti, sinto-me incapaz.
Transcendes.
És muito mais que palavras que te possa escrever.
Mereces mais.
E ouve-se ao fundo uma linda canção, de paz e amor.
Se por acaso me vires por aí (…)
Encaixotei os papéis e não sei se hei-de deitar tudo fora...
Esta realidade que orbitas aí bem longe…
Uma estrela no meu sonho.
No meu céu.
Que estranho! Queria escrever uma estrela no meu céu. Estava a dizer no meu céu, em pensamento, e o lápis escreveu sonho.
Em 13 anos de escrita é a primeira vez que isto me acontece. O lápis a comandar. A escrever o que ele quer.
Talvez tenha sido um sinal.
És um sonho.
Um sonho.
Ainda não orbitas na minha realidade.
Ou orbitas?
És um sinal.
Ainda não marcas a minha pele.
Ou marcas?
Já não sei nada.
Estou confusa.
Deixas-me nervosa.
Inquieta.
Cá dentro inquietação, inquietação, é só inquietação, inquietação. Porquê não sei, porquê não sei, porquê não sei ainda. Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer, qualquer coisa que eu devia perceber. Porquê não sei, porquê não sei. Porquê não sei, ainda.
A contas com o bem que tu me fazes. A contas com o mal porque passei. Com tantas guerras que travei (…) meu peito feito campo de batalha.
Ensinas-me a fazer tantas perguntas, na volta das respostas que eu trazia. Quantas promessas eu faria. Se as cumprisse todas juntas. Não largues esta mão (…) pois falta sempre pouco para chegar. Eu não meti o barco ao mar, para ficar pelo caminho.
Cá dentro inquietação, inquietação, é só inquietação, inquietação. Porquê não sei, porquê não sei. Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer, qualquer coisa que eu devia resolver. Porquê não sei, porquê não sei. Mas sei, que essa coisa é que é linda.
JP Simões cantou-me as palavras que o meu lápis queria escrever.
JP não me cansa. Assim como tu. Não me cansas.
O que é isto?
A minha geração já se calou, já se perdeu, já amuou, já se cansou, desapareceu, ou então casou, ou então morreu. Já se acabou (…)
A minha geração ironizou o coração, alimentou a confusão, brincou às mil revoluções, amando gestos e protestos e canções, pelo seu estilo controverso.
A minha geração (…) toda vício, toda boca (…)
E a comida estava óptima.
O que vamos fazer?
O que vamos fazer?, pergunto eu também.
Pinto o cabelo. Rio-me ao espelho. Ponho o vestido vermelho …
Tentei escrever um texto para ti. De ti. Mas JP já cantou tudo.
Escrever-te talvez apenas que me sintas em cada nota destas músicas, de cada e todas as vezes que as ouvires.
Passei a tarde agitada, escrevendo linhas no espaço, que eram para ti. E agora, neste espaço, que é para ti, sinto-me incapaz.
Transcendes.
És muito mais que palavras que te possa escrever.
Mereces mais.
E ouve-se ao fundo uma linda canção, de paz e amor.
Se por acaso me vires por aí (…)
Encaixotei os papéis e não sei se hei-de deitar tudo fora...
Esta realidade que orbitas aí bem longe…
09/12/08
O texto que se segue é baseado em factos: Tristes.
Tristes, porque Verídicos.
Vamos chamar-lhe Rui.
Mas podia ser Ricardo, André, Nuno, Paulo, João, Sérgio, Luís, Pedro, Bruno,…
Rui conduzia o carro. Alexandra ia ao seu lado.
Vamos chamar-lhe Alexandra.
Mas podia ser Marisa, Andreia, Jacinta, Raquel, Verónica, Rita,…
Rui e Alexandra tinham deixado o filho de 4 anos em casa dos pais dele.
Não vamos chamar-lhe nome algum.
Podia ser todos os nomes.
Rui e Alexandra conversavam acerca da casa nova, para onde iam mudar já no próximo fim-de-semana.
- Como vamos fazer as mudanças?
- O melhor seria alugar uma carrinha e levávamos tudo de uma vez, não achas?
- Estou desejosa de ver a biblioteca montada!
Rui tinha acabado de sorrir para a Alexandra, quando vê um carro vir em direcção a eles.
Só tem tempo de dizer:
- E agora o que é que eu faço?
Alexandra acordou no hospital.
Tinha um braço partido e os médicos preparavam-se para operá-la, quando lhe disseram:
- O seu marido morreu no acidente.
Rui tivera morte imediata.
Os dois carros chocaram frente a frente. Condutor com condutor.
Os passageiros do outro carro não sofreram quaisquer lesões.
A polícia ainda não chegou a conclusões acerca de como tudo terá acontecido.
Imaginamos o desespero de Alexandra, a raiva, a tristeza, a incompreensão e todo um rol de sentimentos a que não vamos chamar nomes, por não sermos a própria Alexandra.
Chamamos-lhe Alexandra, mas podia ser Marisa, Andreia, Jacinta, Raquel, Verónica, Rita.
Imaginamos o filho deles….
O filho tem 4 anos. Mas podia ter 8, 20, 40.
Imaginamos os pais dele….
Mas podiam ser os pais dela.
Chamámos-lhe Rui.
Mas podia ser Ricardo, André, Nuno, Paulo, João, Sérgio, Luís, Pedro, Bruno,…
Este Natal:
Vão, mas voltem todos vivos!
Vamos chamar-lhe Rui.
Mas podia ser Ricardo, André, Nuno, Paulo, João, Sérgio, Luís, Pedro, Bruno,…
Rui conduzia o carro. Alexandra ia ao seu lado.
Vamos chamar-lhe Alexandra.
Mas podia ser Marisa, Andreia, Jacinta, Raquel, Verónica, Rita,…
Rui e Alexandra tinham deixado o filho de 4 anos em casa dos pais dele.
Não vamos chamar-lhe nome algum.
Podia ser todos os nomes.
Rui e Alexandra conversavam acerca da casa nova, para onde iam mudar já no próximo fim-de-semana.
- Como vamos fazer as mudanças?
- O melhor seria alugar uma carrinha e levávamos tudo de uma vez, não achas?
- Estou desejosa de ver a biblioteca montada!
Rui tinha acabado de sorrir para a Alexandra, quando vê um carro vir em direcção a eles.
Só tem tempo de dizer:
- E agora o que é que eu faço?
Alexandra acordou no hospital.
Tinha um braço partido e os médicos preparavam-se para operá-la, quando lhe disseram:
- O seu marido morreu no acidente.
Rui tivera morte imediata.
Os dois carros chocaram frente a frente. Condutor com condutor.
Os passageiros do outro carro não sofreram quaisquer lesões.
A polícia ainda não chegou a conclusões acerca de como tudo terá acontecido.
Imaginamos o desespero de Alexandra, a raiva, a tristeza, a incompreensão e todo um rol de sentimentos a que não vamos chamar nomes, por não sermos a própria Alexandra.
Chamamos-lhe Alexandra, mas podia ser Marisa, Andreia, Jacinta, Raquel, Verónica, Rita.
Imaginamos o filho deles….
O filho tem 4 anos. Mas podia ter 8, 20, 40.
Imaginamos os pais dele….
Mas podiam ser os pais dela.
Chamámos-lhe Rui.
Mas podia ser Ricardo, André, Nuno, Paulo, João, Sérgio, Luís, Pedro, Bruno,…
Este Natal:
Vão, mas voltem todos vivos!
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