Carla Veríssimo cria site para se dar a conhecer e ao seu trabalho.

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29/11/06

Se tivesse de escrever um texto para o Hélder o que sairia da tinta desta caneta? Ou de dentro de mim?
Um desconhecido que me faz rir, mas com quem não troco sorrisos; de quem não vejo 2 OLHOS POR DETRÁS DE 1 BIOMBO. De quem me chegam apenas fotografias. Poucas. As que ele se propõe a partilhar comigo. As que me PERMITE ver. Ainda não sei se por razões profissionais ou pessoais. Ou ambas. Ou nenhuma. Não tem de haver uma razão para tudo, pois não?
Dessas fotografias que caem no meu painel de fotos. Desse amigo do amigo de uma amiga. Esse amigo de uma amiga que faz questão que eu conheça: o Hélder.
- O Hélder também gostou deste bar. O Hélder também isto, o Hélder também aquilo.
- Tenho que te apresentar o Hélder.
E eu, não vejo razão para recusar.
Espero fazer um novo amigo.
Há muito tempo que não faço um amigo. Um amigo desses a sério.
Com quem se pode falar abertamente de tudo. Do intimo e do supérfluo.
Uma vez escrevi algo deste género para e sobre o Sérgio Marto. Ele foi e é um desses amigos a sério.
Tenho saudades dessa amizade.
Às vezes temos saudades dos nossos amigos. Mesmo quando eles estão sempre presentes.

Se tivesse de escrever um texto para o Hélder... sairia desta caneta que me apetece apenas ser sua amiga. Apenas não, porque quando se é amigo é-se muito. Não se é apenas.

17/11/06

está a ser escrito mais um texto no .evirgula e o Ricardo Lima será notificado assim que carla veríssimo clicar no ícon ali em baixo a laranja que diz Publish Post.
a ti, Lima, que já tens aquela carga do passado que tão bem escrveeste no papel do chocolate Lindt, na altura recém-chegado da Suiça!!
a ti, dizer apenas: Obrigada por existires! Está a ser bom re-conhecer-te!!
Apesar do popularismo (alguns amigos teus chamar-lhe-iam ser elitista :P); e de estares rodeado de gaijas (já disse à Ritinha para ter cuidado!!), és um bom menino e estás sempre pronto a ajudar os amigos! Isto parece um verso da Tele-Escola (sim, porque eu andei na Tele-Escola, e os meninos fizeram versos uns aos outros, não foi Sérgio Marto?!)
Como ia a dizer, isto parece coisa infantil, mas são coisas simples, como as da infância as que sinto quando estou contigo. é isso que nos transmites (ou pelo menos a mim). é aquela paz, a inocência, ...
como se te conhecesse desde sempre...

14/11/06

Há uns largos meses escrevi um texto que dizia:

Há olhares que nos marcam mais que certas palavras. Como os de 2 desconhecidos que se cruzam num autocarro.
Olhares que têm o mesmo destino e vêm de diferentes origens.
Olhares que não se olharão mais.
Talvez.
Olhares que se falam em pensamento. Que nos levam o lápis deambular na brancura de uma página.
Tenho vontade de sair do meu lugar e sentar-me ao lado daquele olhar.


A semana passada, num outro desses tantos lugares comuns, 2 desconhecidos voltam a cruzar os seus olhares. E aí escrevi:

A 2 OLHOS POR DETRÁS DE 1 BIOMBO

Entrei. Perguntei: - É por senhas?
Respondeu-me: - Como?
Refiz a pergunta: - É preciso tirar ticket?
Disse-me: - Não. É por ordem de chegada.
Perguntei: - A que horas é que isto fecha?
- Às 17.
Esperei um minuto. Nem isso, talvez.
Olhei para o relógio. Pensei: Ainda tenho tempo de ir tratar do outro cartão primeiro.
Saí.
Voltei a entrar faltavam uns 10 minutos para as 17.
Vinha apressada, a arfar. À minha frente lá continuava ele. Sorrimo-nos mutuamente.
Pensei: Este sorriso quer dizer: - Ainda conseguiu chegar a tempo!
Achei-o bonito. Os olhos, o sorriso… tudo.
Aguardei a minha vez. Pensei: Gostava de ser atendida por ele…
Entretanto, um colega fez-me sinal e chamou-me. Como o assunto não ficou esclarecido, pediu-me para aguardar até que uma outra pessoa fosse falar comigo.
Sentei-me. E cruzei o olhar com o “sorriso rasgado” (quando não sabemos o nome dos desconhecidos só podemos falamos do que nos marca). Senti cumplicidade…
Ele levantou-se. Foi a outra sala. Quando voltou, fitou-me de novo os 2 olhos, num sorriso rasgado. Retribuí.
Senti que aqueles olhos me despiam. Ali! Em frente a toda a gente.
Uma mulher chamou-me nesse instante para uma sala.
Voltei a vê-lo passar. Vi 2 olhos por detrás de 1 biombo a olhar novamente para mim. A sorrirem-me…
Souberam-me bem aqueles sorrisos.


Volto a escrever:


Há olhares que nos marcam mais que certas palavras. Como as de 2 desconhecidos que se cruzam…
Olhares que vêm de diferentes origens.
Olhares que não se olharão mais.
Talvez.
Olhares que se falam em pensamento. Que nos levam o lápis deambular na brancura de uma página.

Tive vontade de ficar lá…

09/11/06

Seria bom que todas as orientações fossem vistas com a mesma naturalidade e isso tem que começar nas pessoas com os tais “comportamentos desviantes”. Chega de auto-discriminação.
Os denominados heterossexuais também não vão desfilar para a avenida demonstrando qualquer tipo de orgulho. Isso constrói-se no dia-a-dia através de uma abordagem natural do tema. Sou contra a hipocrisia em torno do assunto.
Não precisam levantar bandeiras nem tão-pouco tapar a cara com elas.
Paula Garcia, Lisboa

30/10/06

America - Razorlight

What a drag it is
The shape i'm in
Well I go out somewhere
Then I come home again
I light a cigarette
'Cause I can't get no sleep
Theres nothing on the TV nothing on the radio
That means that much to me
All my life
Watching America
All my life
There's panic in America
Oh Oh Oh, Oh
There's trouble in America
Oh Oh Oh, Oh
Yesterday was easy
Happiness came and went
I got the movie script
But I don't know what it meant
I light a cigarette
'Cause I can't get no sleep
Theres nothing on the TV nothing on the radio
That means that much to me
Theres nothing on the TV nothing on the radio
That I can believe in
All my life
Watching America
All my life
There's panic in America
Oh Oh Oh, Oh
There's trouble in America
Oh Oh Oh, Oh
There's panic in America
Oh Oh Oh, Oh
Yesterday was easy
Yes I got the news
When you get it straight, but stand up you just can't lose
Give you my confidence, all my faith in life
Dont stand me up
Don't let me down
I need you tonight
To hold me, say you'll be here
To hold me, say you'll be here
To hold me, say you'll be here
To hold..
All my life
Watching America
All my life
There's panic in America
Oh Oh Oh, Oh
She's just in America
Oh Oh Oh, Oh
Tell me how does it feel
Tell me how does it feel
Tell me how does it feel
Tell me how does it feel

29/10/06

Ao Miguel Brito

01.04.2002
Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? PORQUÊ? PORQUÊ? PORQUÊ? PORQUÊ? PORQUÊ? PORQUÊ? PORQUÊ? PORQUÊ? PORQUÊ? PORQUÊ? PORQUÊ? PORQUÊ?

Isto não são várias formas de escrever porquê.
Isto é: Porquê???????



porquê eu?

23/10/06

Carla Alexandra Vitorino Veríssimo
esta sequência com que me identifico; à qual viro a cabeça ao ouvir pronunciar num qualquer lado.
E se eu fosse a mesma com outra sequência?
E se eu fosse a mesma com outros gostos, outra família, outros amigos?
E se eu fosse a mesma?
Só assim: ser a mesma.
O que é afinal ser ser?
O que é o mesmo?/O que é o mesmo.
E se?
E se eu fosse a mesma com outras roupas? Outras atitudes?
E se eu fosse a mesma sem esta escrita?
E se eu fosse outra sendo a mesma?
e se eu não fosse????
Alguém assimilava o Mundo por mim?
Alguém quebrava as vértebras num abraço forte até ouvir estalar tudo lá dentro?
e quando eu já não for e o Mundo continuar cá a ser??
É esta a escrita do dia de hoje. É com isto que quero que me identifiquem. Com aquilo a que eu própria me proponho virar a cabeça ao ouvir pronunciar num qualquer lado.
É esta aminha sequência: palavras deixadas a um Mundo que permanecerá quando eu partir.
É isto eu: Carla Alexandra Vitorino Veríssimo

08/09/06

Tributo a Luís Represas

Bem!!! Soube hoje de algumas novidades, e estou em pulgas!!!
Sempre tive um encanto especial pelo Luís Represas... em muitas viagens que faço lembro-me dele.
Imagino-o no carro, também a viajar, com a Margarida ao lado e os meninos no banco de trás. Ligam o rádio e no meio das mil canções em inglês lá aparece a voz dele, e a família toda a cantar a música do marido e do pai!!
Deve ser giro. Imaginava assim a vida do ponto de vista dos cantores! Aliás, eu sempre disse que se não fosse bióloga (como a cunhada dele, aliás!) seria cantora, para que reconhecessem e apreciassem o meu trabalho. Teria gostado de partilhar a minha voz com outras vozes. Como nasci com voz, mas não para cantar, dedico-me aos bichos, que é como quem diz, o canto da Natureza. Nos entretantos da Biologia, gosto de escrever, o que é uma forma de partilhar a minha escrita com outras gentes. E assim tenho letras, não de uma canção, mas daquilo com que espero en-cantar outras vozes, nesta música das palavras, que pode ser cantada pela voz dos teus olhos!
Conclusão, pensar no Luís era ver a vida de outra forma!E como disse a Jacinta, “no Luís há humildade, até na música”!!Eu só tenho a acrescentar: E é amar-te assim, perdidamente... (aliás, também adorei sempre Florbela Espanca, e poder ouvi-la na voz humilde de um Senhor... é simplesmente: genial!)Uma vez fui ver um concerto do Luís, em Pombal. Ainda me lembro da forma como ele entoou o nome dos restantes músicos, nomeadamente aquele: “Ernesto Leite” !!
Um bem-haja, Luís!

23/07/06

Quem és tu, afinal?
O que queres de mim?
Porque estou aqui, se não falamos?
Magoa-me “isto”…
E “isto” que são coisas estúpidas…
Mas passa-te tudo ao lado, não é??
Porque não te deixas magoar pelo “isto”?
És capaz, ao menos, de pedir desculpa?
Parece que estou numa ilha de pinguins… e tu lá ao fundo, frio como eles… inalcançável…
Tento pintar um desenho sem sair fora das margens… é quase tão difícil como ir à praia e não ficar cheio de areia.
Quem és tu afinal?
Pinta-me a tua resposta num desenho e fica comigo na praia.

18/07/06

Fábulas de la Veríssimo

Era uma vez uma menina que ia passar o fim de semana fora de casa. Como estava muito calor e ela cuidava de "largatixas" (como ouvira alguém dizer), pediu a uma amiga (2006, Lemos, Diana de Castro) para lhe dar de beber às lagartixas.
A amiga lá foi cumprir a sua missão, e no decurso do trabalho, ao abrir a porta de um terrário, houve uma lagartixa que autotomizou a cauda. Cauda para um lado, bicha para outro, e Diana não sabia o que fazer...
Resolveu deixar "quéta" a cauda dentro do terrário.
A menina veio na segunda-feira e retomou os estudos, sem reparar em cauda solta dentro dos terrários. A amiga disse-lhe o que tinha acontecido e a menina ficou muito admirada porque não vira cauda nenhuma. Remexeu a areia toda do terrário e nada. Concluíu que a "largatixa" devia ter comido a própria cauda, mas continuava admirada, pois nunca tinha ouvido falar de semelhante coisa!
Confirmou a possibilidade de tal comportamnto com peritos na matéria e disseram-lhe que, em terrário, isso já aconteceu mais vezes.

Moral da história: Nunca deixe a cauda para trás!!!
nem coma a própria "largatixa"!!!!

23/06/06

Basicamente é inadmissível ter que ouvir samba brasileiro nuam noite tão portuguesa (de Portugal) como é o S. João do Porto, carago!!!

08/06/06

A minha alma - Maria Rita

A minha alma tá armada
E apontada para a cara
Do sossego
Pois paz sem voz
Paz sem voz
Não é paz é medo,
Às vezes eu falo com a vida
Às vezes é ela quem diz
Qual a paz que eu não quero
Conservar para tentar ser feliz

As grades do condomínio
São para trazer proteção
Mas também trazem a dúvida
Se é você que está nessa prisão
Me abrace e me dê um beijo
Faça um filho comigo
Mas não me deixe sentar
Na poltrona no dia de domingo

Procurando novas drogas
De aluguel nesse vídeo
Coagido é pela paz
Que eu não quero
Seguir admitindo

Às vezes eu falo com a vida
Às vezes é ela quem diz
Qual a paz que eu não quero
Conservar para tentar ser feliz

07/06/06

Sessão de Abertura

... a comentários lascivos, carinhosos, frondosos, descontraídos, discretos, cordiais, atrevidos, intensos, férteis, poéticos, and so on!!

05/06/06

Qual de nós pode, voltando-se no caminho onde não há regresso, dizer que o seguiu como o devia ter seguido?
O livro do desassossego, Fernando Pessoa

15/05/06

''Sou fã. Volta, por favor.'' LG


pois... não sei quem é LG (Luís Guapo, será?!) mas peço desculpa esta ausência.. A única desculpa que tenho é pedir desculpa por pedir desculpa!! Já que as desculpas não se pedem: evitam-se!!

de qualquer forma, ser finalista de Biologia não é fácil (e tu Guapo, sabe-lo tão bem quanto eu!!) e estagiar ao mesmo tempo com lagartixas exige dedicação!!

de qualquer forma: obrigado por (continuares) continuarem aí!

30/03/06

Nesta cidade onde os pastéis de bacalhau são bolinhos de bacalhau; onde as passas de figo são figos de ceira; onde um mongo é um trengo; onde um alguidar é uma bacia; onde um café é um cimbalino; onde o nome é nôme; ... onde...

31/01/06

; continua à venda. Encomendas através de cavverissimo@gmail.com