Carla Veríssimo cria site para se dar a conhecer e ao seu trabalho.

Carla Veríssimo cria site para se dar a conhecer e ao seu trabalho| http://cavverissimo.wix.com/carlaverissimo

30/10/06

America - Razorlight

What a drag it is
The shape i'm in
Well I go out somewhere
Then I come home again
I light a cigarette
'Cause I can't get no sleep
Theres nothing on the TV nothing on the radio
That means that much to me
All my life
Watching America
All my life
There's panic in America
Oh Oh Oh, Oh
There's trouble in America
Oh Oh Oh, Oh
Yesterday was easy
Happiness came and went
I got the movie script
But I don't know what it meant
I light a cigarette
'Cause I can't get no sleep
Theres nothing on the TV nothing on the radio
That means that much to me
Theres nothing on the TV nothing on the radio
That I can believe in
All my life
Watching America
All my life
There's panic in America
Oh Oh Oh, Oh
There's trouble in America
Oh Oh Oh, Oh
There's panic in America
Oh Oh Oh, Oh
Yesterday was easy
Yes I got the news
When you get it straight, but stand up you just can't lose
Give you my confidence, all my faith in life
Dont stand me up
Don't let me down
I need you tonight
To hold me, say you'll be here
To hold me, say you'll be here
To hold me, say you'll be here
To hold..
All my life
Watching America
All my life
There's panic in America
Oh Oh Oh, Oh
She's just in America
Oh Oh Oh, Oh
Tell me how does it feel
Tell me how does it feel
Tell me how does it feel
Tell me how does it feel

29/10/06

Ao Miguel Brito

01.04.2002
Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? Porquê? PORQUÊ? PORQUÊ? PORQUÊ? PORQUÊ? PORQUÊ? PORQUÊ? PORQUÊ? PORQUÊ? PORQUÊ? PORQUÊ? PORQUÊ? PORQUÊ?

Isto não são várias formas de escrever porquê.
Isto é: Porquê???????



porquê eu?

23/10/06

Carla Alexandra Vitorino Veríssimo
esta sequência com que me identifico; à qual viro a cabeça ao ouvir pronunciar num qualquer lado.
E se eu fosse a mesma com outra sequência?
E se eu fosse a mesma com outros gostos, outra família, outros amigos?
E se eu fosse a mesma?
Só assim: ser a mesma.
O que é afinal ser ser?
O que é o mesmo?/O que é o mesmo.
E se?
E se eu fosse a mesma com outras roupas? Outras atitudes?
E se eu fosse a mesma sem esta escrita?
E se eu fosse outra sendo a mesma?
e se eu não fosse????
Alguém assimilava o Mundo por mim?
Alguém quebrava as vértebras num abraço forte até ouvir estalar tudo lá dentro?
e quando eu já não for e o Mundo continuar cá a ser??
É esta a escrita do dia de hoje. É com isto que quero que me identifiquem. Com aquilo a que eu própria me proponho virar a cabeça ao ouvir pronunciar num qualquer lado.
É esta aminha sequência: palavras deixadas a um Mundo que permanecerá quando eu partir.
É isto eu: Carla Alexandra Vitorino Veríssimo

08/09/06

Tributo a Luís Represas

Bem!!! Soube hoje de algumas novidades, e estou em pulgas!!!
Sempre tive um encanto especial pelo Luís Represas... em muitas viagens que faço lembro-me dele.
Imagino-o no carro, também a viajar, com a Margarida ao lado e os meninos no banco de trás. Ligam o rádio e no meio das mil canções em inglês lá aparece a voz dele, e a família toda a cantar a música do marido e do pai!!
Deve ser giro. Imaginava assim a vida do ponto de vista dos cantores! Aliás, eu sempre disse que se não fosse bióloga (como a cunhada dele, aliás!) seria cantora, para que reconhecessem e apreciassem o meu trabalho. Teria gostado de partilhar a minha voz com outras vozes. Como nasci com voz, mas não para cantar, dedico-me aos bichos, que é como quem diz, o canto da Natureza. Nos entretantos da Biologia, gosto de escrever, o que é uma forma de partilhar a minha escrita com outras gentes. E assim tenho letras, não de uma canção, mas daquilo com que espero en-cantar outras vozes, nesta música das palavras, que pode ser cantada pela voz dos teus olhos!
Conclusão, pensar no Luís era ver a vida de outra forma!E como disse a Jacinta, “no Luís há humildade, até na música”!!Eu só tenho a acrescentar: E é amar-te assim, perdidamente... (aliás, também adorei sempre Florbela Espanca, e poder ouvi-la na voz humilde de um Senhor... é simplesmente: genial!)Uma vez fui ver um concerto do Luís, em Pombal. Ainda me lembro da forma como ele entoou o nome dos restantes músicos, nomeadamente aquele: “Ernesto Leite” !!
Um bem-haja, Luís!

23/07/06

Quem és tu, afinal?
O que queres de mim?
Porque estou aqui, se não falamos?
Magoa-me “isto”…
E “isto” que são coisas estúpidas…
Mas passa-te tudo ao lado, não é??
Porque não te deixas magoar pelo “isto”?
És capaz, ao menos, de pedir desculpa?
Parece que estou numa ilha de pinguins… e tu lá ao fundo, frio como eles… inalcançável…
Tento pintar um desenho sem sair fora das margens… é quase tão difícil como ir à praia e não ficar cheio de areia.
Quem és tu afinal?
Pinta-me a tua resposta num desenho e fica comigo na praia.

18/07/06

Fábulas de la Veríssimo

Era uma vez uma menina que ia passar o fim de semana fora de casa. Como estava muito calor e ela cuidava de "largatixas" (como ouvira alguém dizer), pediu a uma amiga (2006, Lemos, Diana de Castro) para lhe dar de beber às lagartixas.
A amiga lá foi cumprir a sua missão, e no decurso do trabalho, ao abrir a porta de um terrário, houve uma lagartixa que autotomizou a cauda. Cauda para um lado, bicha para outro, e Diana não sabia o que fazer...
Resolveu deixar "quéta" a cauda dentro do terrário.
A menina veio na segunda-feira e retomou os estudos, sem reparar em cauda solta dentro dos terrários. A amiga disse-lhe o que tinha acontecido e a menina ficou muito admirada porque não vira cauda nenhuma. Remexeu a areia toda do terrário e nada. Concluíu que a "largatixa" devia ter comido a própria cauda, mas continuava admirada, pois nunca tinha ouvido falar de semelhante coisa!
Confirmou a possibilidade de tal comportamnto com peritos na matéria e disseram-lhe que, em terrário, isso já aconteceu mais vezes.

Moral da história: Nunca deixe a cauda para trás!!!
nem coma a própria "largatixa"!!!!

23/06/06

Basicamente é inadmissível ter que ouvir samba brasileiro nuam noite tão portuguesa (de Portugal) como é o S. João do Porto, carago!!!

08/06/06

A minha alma - Maria Rita

A minha alma tá armada
E apontada para a cara
Do sossego
Pois paz sem voz
Paz sem voz
Não é paz é medo,
Às vezes eu falo com a vida
Às vezes é ela quem diz
Qual a paz que eu não quero
Conservar para tentar ser feliz

As grades do condomínio
São para trazer proteção
Mas também trazem a dúvida
Se é você que está nessa prisão
Me abrace e me dê um beijo
Faça um filho comigo
Mas não me deixe sentar
Na poltrona no dia de domingo

Procurando novas drogas
De aluguel nesse vídeo
Coagido é pela paz
Que eu não quero
Seguir admitindo

Às vezes eu falo com a vida
Às vezes é ela quem diz
Qual a paz que eu não quero
Conservar para tentar ser feliz

07/06/06

Sessão de Abertura

... a comentários lascivos, carinhosos, frondosos, descontraídos, discretos, cordiais, atrevidos, intensos, férteis, poéticos, and so on!!

05/06/06

Qual de nós pode, voltando-se no caminho onde não há regresso, dizer que o seguiu como o devia ter seguido?
O livro do desassossego, Fernando Pessoa

15/05/06

''Sou fã. Volta, por favor.'' LG


pois... não sei quem é LG (Luís Guapo, será?!) mas peço desculpa esta ausência.. A única desculpa que tenho é pedir desculpa por pedir desculpa!! Já que as desculpas não se pedem: evitam-se!!

de qualquer forma, ser finalista de Biologia não é fácil (e tu Guapo, sabe-lo tão bem quanto eu!!) e estagiar ao mesmo tempo com lagartixas exige dedicação!!

de qualquer forma: obrigado por (continuares) continuarem aí!

30/03/06

Nesta cidade onde os pastéis de bacalhau são bolinhos de bacalhau; onde as passas de figo são figos de ceira; onde um mongo é um trengo; onde um alguidar é uma bacia; onde um café é um cimbalino; onde o nome é nôme; ... onde...

31/01/06

; continua à venda. Encomendas através de cavverissimo@gmail.com

15/11/05

O Homem do Sorriso Estúpido volta a atacar. Pior, desta vez não está sozinho!

estamos sentados... a porta parece-me tão longe... e ao memso tempo bordeaux... bordeaux tal como o vinho que percorre as nossas veias infinitas desde a unhaca mai longíqua do mei pé até ao mais estratosférico dos meus longos cabelos... bordeaux... onde jogara Pauleta tal açor voando como uma águia sobre um ninho de cucos... um galinheiro de pintos... Vejo 2 luzes... será amor? mal era se visse só uma... aquela ao fundo do túnel... foge dessa luz, podes ficar cum esquentamento! (onde é keu ia?)... Ah! A porta a meio caminho me parece agora... lá está... e eu não estive lá! mas e se o cuco vier um dia a chocar contra a porta bordeaux? Ficará com uma b=u=b=a=d=e=i=r=a????????? Pensamos k sim...A porta está próxima e o teclado mais longe... será k continuo a escrever? a escrever continuarei longe da porta mas perto do perto do mais perto da perteza. E da longe continuo a ver duas luzes, as luzes kalumeiam o comboio da vida... k apeadeiro será este? será k saio? será k fico? neste túnel k n nos deixa ver a luz..

cerejo, elias e rita

29/09/05

Tu, nos vários eus

Um sonho deixado para trás, num bailado a preto e branco.
Uma boneca sem vida.
Um corpo descoreografado.
Um ombro que segura. Uma cabeça de olhos fechados.
Farrapos num palco sem luz.
A pairar numa cadeira invisível.
De pernas dobradas e fita no cabelo.
Essa testa...
Esse olhar doce sob as pálpebras.
Uma menina ainda.
"Dança-te" da cadeira!
Sonha. Deixa. Vive. Segura. Olha. Fecha. Brilha. Levita. Dobra. Testa.
"Lança" com as pontas que tens nos pés!

28/09/05

Na noite do lançamento, vim a saber que a aliança que ele usava no dedo, está agora no dedo dela...

25/08/05

Carla, tenho uma notícia triste. O Tó faleceu.

Esta frase lateja na minha cabeça. Custa-me acreditar. Não aceito.
É verdade..., ouço ainda do outro lado.
...
E ouço também a voz dele a chamar o nome dela; relembro a sua cara, os olhos, os gestos, o andar...
Tinha uns olhos bonitos. Pareciam sorrir.
Lembro-me do cigarro entre os dedos, do espaço de trabalho, daquela noite com os amigos; e da voz, novamente da voz...
E do sorriso. (Nos olhos)
Aquela vida. Aquela energia, a felicidade, os projectos...

Pergunto-me onde está a aliança que ele usava no dedo? O que irá ela fazer às roupas dele, aos objectos... às bancas de trabalhos?
Relembro a conversa que tivemos enquanto ele retocava uma prótese. Usava uns instrumentos cortantes e tão minúsculos, e como agarrava o dente com os dedos, perguntei-lhe: Não te costumas cortar?
Respondeu-me ''às vezes''.
Entretanto fui ajudá-la no jantar e quando ele entrou na cozinha, disse-me ''olha, tavas a perguntar se nunca me cortava, e assim que saíste cortei-me!!''.
Ri-me.

Recordo o seu entusiasmo ao explicar-me as mudanças que iam fazer na sala de estar.
Revivo aquela manhã em que desci as escadas para me despedir dele...
Entrei para o carro dela e ele ficou no pátio a pedir ao cão que se calasse.


Estamos a tentar gerir a nossa vida, de forma a que o Tó se orgulhe de nós, diz-me ela, passadas duas semanas.
Fico novamente pensativa...
Penso nos filhos deles, no que poderão sentir; nela...
nos projectos que ficaram para trás; no futuro que poderiam construir...

Ainda não consigo acreditar que escrevo este texto para ele...
NÃO! Para o Tó, não!
Por outro lado, sinto-o vivo, quando o faço.
Que assim seja, então!
Que vivas em cada letra destas palavras. ETERNAMENTE.


(Mais tarde vim a saber, que as roupas continuam no armário, como se ele tivesse ido, simplesmente, viajar...
Que não viu como ficou bonita a sala de estar, no fim das mudanças...
Que decidiu dar o cão a alguém que o levasse a caçar...)

Nunca imaginei que aquele olhar do lado de fora da janela do carro, fosse o último que lhe via... que me tinha literalmente despedido dele... para sempre...
...
Sinto os dias como mensagens, mas a da morte é tão escura como a noite... por isso não a consigo ler...

Tudo se evaporou como o fumo de um cigarro...