Carla Veríssimo cria site para se dar a conhecer e ao seu trabalho.

Carla Veríssimo cria site para se dar a conhecer e ao seu trabalho| http://cavverissimo.wix.com/carlaverissimo

23/06/06

Basicamente é inadmissível ter que ouvir samba brasileiro nuam noite tão portuguesa (de Portugal) como é o S. João do Porto, carago!!!

08/06/06

A minha alma - Maria Rita

A minha alma tá armada
E apontada para a cara
Do sossego
Pois paz sem voz
Paz sem voz
Não é paz é medo,
Às vezes eu falo com a vida
Às vezes é ela quem diz
Qual a paz que eu não quero
Conservar para tentar ser feliz

As grades do condomínio
São para trazer proteção
Mas também trazem a dúvida
Se é você que está nessa prisão
Me abrace e me dê um beijo
Faça um filho comigo
Mas não me deixe sentar
Na poltrona no dia de domingo

Procurando novas drogas
De aluguel nesse vídeo
Coagido é pela paz
Que eu não quero
Seguir admitindo

Às vezes eu falo com a vida
Às vezes é ela quem diz
Qual a paz que eu não quero
Conservar para tentar ser feliz

07/06/06

Sessão de Abertura

... a comentários lascivos, carinhosos, frondosos, descontraídos, discretos, cordiais, atrevidos, intensos, férteis, poéticos, and so on!!

05/06/06

Qual de nós pode, voltando-se no caminho onde não há regresso, dizer que o seguiu como o devia ter seguido?
O livro do desassossego, Fernando Pessoa

15/05/06

''Sou fã. Volta, por favor.'' LG


pois... não sei quem é LG (Luís Guapo, será?!) mas peço desculpa esta ausência.. A única desculpa que tenho é pedir desculpa por pedir desculpa!! Já que as desculpas não se pedem: evitam-se!!

de qualquer forma, ser finalista de Biologia não é fácil (e tu Guapo, sabe-lo tão bem quanto eu!!) e estagiar ao mesmo tempo com lagartixas exige dedicação!!

de qualquer forma: obrigado por (continuares) continuarem aí!

30/03/06

Nesta cidade onde os pastéis de bacalhau são bolinhos de bacalhau; onde as passas de figo são figos de ceira; onde um mongo é um trengo; onde um alguidar é uma bacia; onde um café é um cimbalino; onde o nome é nôme; ... onde...

31/01/06

; continua à venda. Encomendas através de cavverissimo@gmail.com

15/11/05

O Homem do Sorriso Estúpido volta a atacar. Pior, desta vez não está sozinho!

estamos sentados... a porta parece-me tão longe... e ao memso tempo bordeaux... bordeaux tal como o vinho que percorre as nossas veias infinitas desde a unhaca mai longíqua do mei pé até ao mais estratosférico dos meus longos cabelos... bordeaux... onde jogara Pauleta tal açor voando como uma águia sobre um ninho de cucos... um galinheiro de pintos... Vejo 2 luzes... será amor? mal era se visse só uma... aquela ao fundo do túnel... foge dessa luz, podes ficar cum esquentamento! (onde é keu ia?)... Ah! A porta a meio caminho me parece agora... lá está... e eu não estive lá! mas e se o cuco vier um dia a chocar contra a porta bordeaux? Ficará com uma b=u=b=a=d=e=i=r=a????????? Pensamos k sim...A porta está próxima e o teclado mais longe... será k continuo a escrever? a escrever continuarei longe da porta mas perto do perto do mais perto da perteza. E da longe continuo a ver duas luzes, as luzes kalumeiam o comboio da vida... k apeadeiro será este? será k saio? será k fico? neste túnel k n nos deixa ver a luz..

cerejo, elias e rita

29/09/05

Tu, nos vários eus

Um sonho deixado para trás, num bailado a preto e branco.
Uma boneca sem vida.
Um corpo descoreografado.
Um ombro que segura. Uma cabeça de olhos fechados.
Farrapos num palco sem luz.
A pairar numa cadeira invisível.
De pernas dobradas e fita no cabelo.
Essa testa...
Esse olhar doce sob as pálpebras.
Uma menina ainda.
"Dança-te" da cadeira!
Sonha. Deixa. Vive. Segura. Olha. Fecha. Brilha. Levita. Dobra. Testa.
"Lança" com as pontas que tens nos pés!

28/09/05

Na noite do lançamento, vim a saber que a aliança que ele usava no dedo, está agora no dedo dela...

25/08/05

Carla, tenho uma notícia triste. O Tó faleceu.

Esta frase lateja na minha cabeça. Custa-me acreditar. Não aceito.
É verdade..., ouço ainda do outro lado.
...
E ouço também a voz dele a chamar o nome dela; relembro a sua cara, os olhos, os gestos, o andar...
Tinha uns olhos bonitos. Pareciam sorrir.
Lembro-me do cigarro entre os dedos, do espaço de trabalho, daquela noite com os amigos; e da voz, novamente da voz...
E do sorriso. (Nos olhos)
Aquela vida. Aquela energia, a felicidade, os projectos...

Pergunto-me onde está a aliança que ele usava no dedo? O que irá ela fazer às roupas dele, aos objectos... às bancas de trabalhos?
Relembro a conversa que tivemos enquanto ele retocava uma prótese. Usava uns instrumentos cortantes e tão minúsculos, e como agarrava o dente com os dedos, perguntei-lhe: Não te costumas cortar?
Respondeu-me ''às vezes''.
Entretanto fui ajudá-la no jantar e quando ele entrou na cozinha, disse-me ''olha, tavas a perguntar se nunca me cortava, e assim que saíste cortei-me!!''.
Ri-me.

Recordo o seu entusiasmo ao explicar-me as mudanças que iam fazer na sala de estar.
Revivo aquela manhã em que desci as escadas para me despedir dele...
Entrei para o carro dela e ele ficou no pátio a pedir ao cão que se calasse.


Estamos a tentar gerir a nossa vida, de forma a que o Tó se orgulhe de nós, diz-me ela, passadas duas semanas.
Fico novamente pensativa...
Penso nos filhos deles, no que poderão sentir; nela...
nos projectos que ficaram para trás; no futuro que poderiam construir...

Ainda não consigo acreditar que escrevo este texto para ele...
NÃO! Para o Tó, não!
Por outro lado, sinto-o vivo, quando o faço.
Que assim seja, então!
Que vivas em cada letra destas palavras. ETERNAMENTE.


(Mais tarde vim a saber, que as roupas continuam no armário, como se ele tivesse ido, simplesmente, viajar...
Que não viu como ficou bonita a sala de estar, no fim das mudanças...
Que decidiu dar o cão a alguém que o levasse a caçar...)

Nunca imaginei que aquele olhar do lado de fora da janela do carro, fosse o último que lhe via... que me tinha literalmente despedido dele... para sempre...
...
Sinto os dias como mensagens, mas a da morte é tão escura como a noite... por isso não a consigo ler...

Tudo se evaporou como o fumo de um cigarro...

01/08/05

Porto: una ciudad invisible (es la forma de definir a la ciudad ideal), Ferny

Chaves: uma cidade boazinha (uma espécie de adolescente envergonhada), José Cardoso

22/07/05

o que foi feito das fotos que tiraste comigo?

porquê, estás com saudades?! nostalgia?!

não gosto de perder pedaços da minha vida.
tu és um pedaço dela, todas as pessoas que conheço vão-me influenciando e tu foste uma delas. não é por não falar muito contigo que te esqueço. Há espaço para toda a gente boa que passa e passou na minha vida.
e lembro desse dia, em especial , porque gostei.


as pessoas vão-nos entrando na vida, mudando, marcando e portanto são parte de nós. é impossível esquecê-las. e também gosto de abrir a caixinha e ver que continuam lá, por mais que nem sempre possa falar com elas.

Co-produção: Nuno Pássaro & Carla Veríssimo

20/07/05

Prioridades:
carreira
orgulho
amor
família
dinheiro

personalidade: fiel
companheiro: amoroso (mas ainda não sei onde está...)
inimigos: esquivos
sexo: forte
selvagem - a minha própria vida

11/07/05

Veríssima

Todo o prazer. Metade do gás.

01/05/05

A quantas ando?
Na memória de uma imagem, à espera da Lua.
E tu não estás aqui.
Dizem que há vida lá no Além. Já não creio em nada.
Dia da tentação, peixinhos e bolas de sabão.
Não digas que não te avisei.
Estrela com nome de gente, o que é que tu tens?
Sorrio apenas.
Agora sou eu (finalmente minha).
E já estás no meu mapa.

Adaptado de Filipa Pais e José Peixoto