Tenho tanto escritos quantas as estrelas que há no Universo.
Tento organizá-los em constelações, galáxias, asterismos,...
Uns textos formam nebulosas, outros enxames abertos. Há escritos como estrelas cadentes, vêm e vão muito rápido.
Há palavras que se desintegram na atmosfera terrestre.
Há prosas que estão prestes a colidir umas com as outras.
Há textos duplos.
Há os que miram ora um lado do Universo, ora o outro.
Estão sempre a girar. A girar.
Como nós. Que nunca caímos, nunca caímos.
Em 24 horas o sol nasce, cresce, envelhece e morre.
E nós sempre lá.
E há uma nova vida amanhã. E amanhã. E depois. E amanhã. E sempre. E sempre. E infinito. E
Universo.
E
no fim?
No fim Somos ESCRITOS.
Matéria.
Gases iluminados, pela estrela que nos gerou.
poeira de uma estrela. Com Cinco Lados.
2 comentários:
E tu és uma estrela minha...que não para de me brilhar!
Ó minha amiga! Nós somos "gases iluminados" gerados por uma estrela... Epá, que deprimente pensar que sou um gás... Bem, já agora só te falta reescreveres o Zeca Afonso e cantar "Somos filhos da feijoada, Pelas praias do mar nos vamos..." lai, lai, lai e mais não-sei-quê... Quanto à parte da iluminação deve ser quando algum se chega perto um "fófre"...
"Vai maxé trabalhar! Tu querex é aparaxer, é o k tu querex!"
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