23.01.2007 - 09h02 Lusa
Classifica o tema do aborto como "um assunto ético e sério" mas lembra que 95 por cento dos dinamarqueses "acham que a mulher deve ter o direito de escolher uma interrupção voluntária da gravidez segura e legal".
No discurso que proferiu, Edite Estrela apresentou ainda números de um estudo norte-americano, que apontam para um custo "quatro vezes superior" do aborto clandestino quando comparado com os custos da IVG até às 10 semanas.
"Até às 10 semanas [a IVG] é feita por processos químicos. Não tem os custos que as pessoas pensam", disse.
"O que não significa que silenciemos as distorções, as falácias e as mentiras", avisou. Defendendo o envolvimento de todos os cidadãos na consulta popular e o combate à abstenção, alertou que está em causa "o próprio instrumento do referendo".
"Se [o referendo] continuar em Portugal a não ter a adesão do povo, a democracia participativa está em causa", disse.
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